Ex-líder da 'Primeira Linha' em Pereira denuncia que foi ameaçado de morte

Christian Orrego, mais conhecido como 'Mao Orre', disse que recebeu sérias ameaças contra sua vida

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As pressões continuam contra Christian Orrego, mais conhecido como Mao Orre, ex-líder da 'Linha de Frente' de Risaralda e que se tornou ativista social em Pereira, mais uma vez recebeu sérias ameaças contra sua vida.

Sabia-se preliminarmente que Mao Orre recebeu um telefonema em que sua vida foi posta em risco, indicando que ele seria morto se continuasse com suas queixas e atividades sociais, o que gerou grande preocupação por causa das fortes expressões que usaram desta vez.

Segundo esse líder social, ele lamenta que na Colômbia você não precise ser de um partido político ou de outro para estar em perigo, “você só precisa ser um líder social para ter sua lápide pendurada no pescoço”.

Apesar das graves ameaças, Orre deseja continuar com a intenção de denunciar os maus e não “comer tranquilamente”, pois apontou que “a ética é uma só, não podemos accolite o mal porque se o fizermos eles poupam nossas vidas, não; é muito triste viver assim em nosso país”.

Além disso, o líder social confessou às autoridades que não é a primeira vez que denuncia ameaças contra sua vida, pois nos últimos cinco meses recebeu várias. Por esse motivo, ele quer afirmar que não permanece simplesmente em uma figura “até o momento não há pessoa responsável nem nada, isso está simplesmente acontecendo como se nada estivesse acontecendo”.

O Comandante da Polícia garantiu que, de acordo com o trabalho de inteligência realizado pela instituição, foi possível estabelecer que o objetivo da primeira linha, como o grupo de jovens que estão na vanguarda das mobilizações sociais e que adquiriram grande relevância durante o levante social de 2021, é conhecido como o grupo de jovens que está na vanguarda das mobilizações sociais e que adquiriu grande relevância durante o levante social de 2021, busca desestabilizar a segurança da cidade em meio às marchas programadas para o dia.

“Hoje a comunidade Emberá será mobilizada do Parque Nacional para a Plaza de Bolívar. As informações obtidas pela instituição mostram que a intenção de algumas pessoas que entrarão na mobilização buscam afetar a infraestrutura da cidade, mas também atacar membros da Polícia Nacional”, disse o general Camacho por meio de um vídeo compartilhado nas redes sociais.

Nesse sentido, ele apelou a essa comunidade indígena, que se instalou no Parque Nacional há seis meses, depois de ter sido deslocada por grupos armados em seus territórios e de onde solicitaram ajuda ao Gabinete do Prefeito da capital e do governo nacional, para “não se deixarem ser motivados e levados por questões de violência”, diante de reivindicações que expressaram desde o final do ano passado durante a comemoração desta importante data.

Este anúncio do Comandante da Polícia de Bogotá ocorre dois dias depois de um confronto entre indígenas da comunidade Emberá, nas proximidades do Parque Nacional, e membros do Esquadrão Móvel Antimotim (Esmad), que foram condenados pela prefeita de Bogotá, Claudia López, que pediu para não para instrumentalizar os neros, ou para fazer manipulação política.

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