Em 12 de abril, a Procuradoria-Geral da República anunciou a captura de dois súditos, os irmãos Jaime e Dayson Andrago Tocapo, de nacionalidade equatoriana, no departamento de Santander de Quilichao, em Cuaca. Segundo o promotor, os estrangeiros seriam fornecedores de armas, explosivos, munições e outros itens do Perú e Equador para os dissidentes das extintas FARC que cometem crimes no sudoeste do país.
“Abundante material de teste compilado pelo #Fiscalía destacou dois irmãos, que seriam os fornecedores de armas, explosivos, munições e outros itens do Perú e do Equador para dissidentes das FARC que cometem crimes no sudoeste do país”, escreveu a instituição em suas redes.
De acordo com as autoridades, durante o procedimento foram encontrados 100 detonadores elétricos que aparentemente seriam entregues ao pseudônimo Cholinga ou David, chefe do grupo armado Dagoberto Ramos Ortiz; e aparentemente eles ofereceram dinheiro aos homens uniformizados que realizaram o processo para serem libertados e não relatar a descoberta.
A investigação determinou que os sujeitos obtiveram armas, munições de diferentes calibres e explosivos; eles coordenaram a transferência para a Colômbia e os venderam diretamente para as estruturas Urias Rondón e Dagoberto Ramos.
“Registros fotográficos e de filmes encontrados nos celulares desses homens mostram que eles viajaram várias vezes para Cauca. Eles também possibilitaram conhecer os valores pelos quais os estavam vendendo e as rotas usadas para inseri-los clandestinamente no país”, lê-se no comunicado da entidade.
Por esse motivo, os equatorianos agora enfrentarão acusações por: fabricação, tráfico e porte de armas, munição para uso restrito, uso exclusivo das Forças Armadas ou explosivos agravados; e suborno por dar ou oferecer.
Alguns dias atrás, outro golpe foi dado na estrutura ilegal. A Procuradoria-Geral da República, Polícia e Exército Nacional capturou Elkin Garrido vulgo 'Gordo Héctor', que é o segundo líder da décima estrutura dos dissidentes das FARC que cometem crimes na área de fronteira com a Venezuela.
Segundo eles, 'Gordo Héctor' pretendia atacar o comando da polícia e o bunker do Ministério Público no departamento de Aracua. Esse criminoso, que tinha 12 homens sob seu comando, estaria na estrutura criminosa narcoterrorista por mais de oito anos e estaria sob o controle do pseudônimo 'Ferley Gonzalez'.
O preso de quem três telefones celulares foram apreendidos seria responsável por sequestros, extorsões, danos às vias públicas, roubo, ameaças, homicídios e assuntos de propaganda terrorista. Elkin Garrido aka 'Gordo Hector', está à disposição das autoridades.
Os dissidentes das FARC atacaram recentemente instalações da Força Pública, um desses casos foi em um CAI na cidade de Bogotá que deixou um número trágico de duas crianças mortas. Mas outro mais recente aconteceu no Cantão Militar de Tibu, no Norte de Santander.
Em 3 de abril, um engenho explosivo explodiu perto do Cantão Militar de Tibú, no Norte de Santander. Segundo as autoridades, o ataque foi frustrado porque um grupo de homens uniformizados junto com um cão antiexplosivo detectou um homem suspeito carregando um pacote. No entanto, a explosão ocorreu ferindo o sujeito que seria responsável por levar o pacote até o batalhão.
CONTINUE LENDO
As provas que os Estados Unidos teriam contra Álvaro Córdoba Ruiz, irmão da senadora eleita Piedad Córdoba