Como lidar com a insatisfação no trabalho

Quando há mais dias do mês em que você vai trabalhar com uma sensação de frustração em vez de se sentir à vontade, é melhor tentar estabelecer o motivo da insatisfação e falar sobre isso, conforme aconselhado pelo treinador de negócios alemão e autor de livros Mathias Fischedick.

ILUSTRACIÓN - Si la frustración es una sensación dominante en el trabajo, es conveniente explicitarlo ante el jefe inmediato. Foto: Klaus-Dietmar Gabbert/dpa

Quando há mais dias do mês em que você vai trabalhar com uma sensação de frustração em vez de se sentir à vontade, é melhor tentar estabelecer o motivo da insatisfação e falar sobre isso, conforme aconselhado pelo treinador de negócios alemão e autor de livros Mathias Fischedick.

Na opinião dele, um possível primeiro passo é conversar com um colega de confiança, pois às vezes isso é suficiente para ver algo com mais clareza ou ter alguma ideia de como as coisas poderiam ser melhores.

O interlocutor sempre deve ser o chefe. “Eu não ignoraria nenhuma hierarquia em nenhum caso”, aconselha Fischedick. Em sua opinião, só se deve ir para uma hierarquia mais alta quando o chefe imediato é um obstáculo ou não se presta mais a ouvir.

“De qualquer forma, esse passo só deve ser dado depois de comunicá-lo ao superior direto, para que ele não possa te jogar na cara de ter ido por trás”, disse.

Por outro lado, ele afirma que reclamações em geral não são de grande ajuda em uma conversa desse tipo. Em sua opinião, é melhor mencionar as situações, tarefas ou circunstâncias específicas que geram insatisfação.

“Se propostas de soluções forem apresentadas nessa mesma conversa, as chances de receber algum apoio aumentam”, acrescenta.

Fischedick acredita que nessas trocas não é apropriado assumir uma posição de autoaperfeiçoamento ou indefesa. Na opinião dele, é muito melhor tentar mudar as coisas juntos.

Portanto, o especialista recomenda a mudança de emprego somente quando se descobre que, apesar das conversas, nada mudou. Ele acha que todo o resto está “fugindo”.

No entanto, Fischedick considera provável que, mesmo que você mude de emprego, ainda seja incomodado pelas mesmas coisas depois de um tempo.

dpa