O presidente Iván Duque, participou do Conselho de Segurança das Nações Unidas em Nova York, nesta ocasião o líder colombiano explicou diferentes aspectos da implementação do Acordo de Paz, delineando sua política de Paz com Legalidade e seu desenvolvimento no âmbito de seu mandato.
Duque detalhou diferentes aspectos em relação ao Acordo, observando que durante seu período de governo houve uma melhoria circunstancial no que diz respeito à sua adaptação, observando que, em relação à reintegração e possibilidades que os reintegrados na sociedade tiveram, o saldo tem sido positivo apesar dos atos criminosos que foram detectados a execução do processo.
Da mesma forma, o presidente nacional descreveu a Colômbia como um país que abraça a paz, e argumentou sua afirmação, através do artigo 22 e do artigo dois da Constituição Política da Colômbia, de que a paz se torna um dever e um direito de cumprimento obrigatório na sociedade.
Enquanto isso, o presidente destacou que, desde a tomada do poder e a assinatura do Acordo, várias ameaças perpetradas por grupos armados como o ELN, frações residuais das FARC e organizações do narcotráfico persistiram no país, contextos que foram combatidos através da visão de Paz com legalidade, que, segundo Duque, permite realizar uma implementação precisa e eficaz do tratado perante a comunidade.
Por sua vez, o presidente destacou o papel das vítimas no ambiente político, levando em consideração os chamados assentos de paz no rosto, para isso ele apontou: “Aproximamos as vítimas de ter voz e voto, representação política e influência nas decisões públicas, apoiando o regulamento para que 16 vítimas sejam eleitas popularmente em áreas de maior violência histórica no país, possam sentar-se no Congresso da República com voz e voto, como aconteceu em 13 de março”.
O cenário nacional mostra uma escalada de violência contra líderes sociais e signatários da paz, já que 52 líderes e 14 ex-combatentes foram mortos até agora em 2022. Em relação aos reinseridos, as mortes já totalizam 313 pessoas mortas após a assinatura do acordo em 2016.
O líder dos colombianos explicou que os últimos relatórios do Gabinete do Provedor de Justiça apontam para uma diminuição dos atos criminosos contra essa população desmobilizada, no entanto, ele ressaltou que eles trabalhariam por mais resultados no que resta de sua governança, sobre esta questão o presidente disse: “Isso permite para percebermos os esforços de segurança que foram feitos, não podemos considerá-la uma vitória, porque esses incidentes não devem ocorrer, mas historicamente vimos como o compromisso de proteger aqueles que foram mobilizados trouxe resultados. É triste ver como mãos criminosas continuam prejudicando esse processo, mas vamos começar também a reconhecer que, nesses quatro anos de nosso governo, temos a menor taxa média de homicídios de um mandato presidencial em mais de 40 anos, isso já é um avanço em nossa sociedade”.
Apesar das controvérsias, Iván Duque garantiu que em seu governo eles são contra qualquer violação dos direitos humanos, no entanto, deve-se notar que nos últimos dias houve denúncias contra seu ministro da Defesa e sua liderança militar pela operação em Putumayo que deixou 11 mortos, incluindo eles supostamente encontrariam vários civis, incluindo um menor.
Sobre a ação das forças de segurança, Duque disse: “é muito importante que a Colômbia continue a dar certeza sobre as ações de suas forças de segurança, sempre à luz do Direito Internacional Humanitário, sempre à luz dos direitos humanos e sempre garantindo que são os órgãos de fiscalização que pode extrair qualquer situação da ordem operacional, onde eles tomaram medidas no que são conhecidos como atos urgentes do serviço de investigação do nosso país”.
O presidente também ressaltou que eles buscam estabelecer todos os incidentes que violaram os direitos das pessoas uniformizadas no contexto do conflito armado, abrindo o caso macro perante a Jurisdição Especial para a Paz, e também destacou que ele se opõe a qualquer ato hostil das autoridades, apontando: “nossa nação tem tolerância zero contra qualquer violação dos direitos humanos, por agentes das forças de segurança, mas também tem uma força pública que no território ganha o afeto dos cidadãos, incluindo aqueles em processo de reintegração a quem fornece proteção”.
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