A Procuradoria Especializada em Crimes Eleitorais (FISEL) informou que recebeu 15 denúncias relacionadas ao exercício de Revogação de Mandato realizado nas urnas durante a manhã e a tarde deste dia 10 de abril. Através de seus canais oficiais, notou-se que as queixas seriam tratadas, analisadas e determinadas de acordo com a lei pelos funcionários ministeriais dessa instituição.
Da mesma forma, a FISEL, presidida por José Agustín Ortiz Pinchetti, indicou que conta com o apoio das Delegações da Procuradoria-Geral da República (FGR) nos 32 estados para a captura de denúncias apresentadas em conexão com este exercício democrático e especificou que durante o dia da eleição realizou fora 455 diretrizes do cidadão para localizar as pesquisas e para fornecer informações sobre a lista nominal de eleitores.
Além do Ministério Público, a Comissão de Reclamações e Reclamações do Instituto Nacional Eleitoral (INE), emitiu medidas cautelares contra o Ministério das Finanças e Crédito Público (SHCP) como parte do dia em que será decidido se o presidente Andrés Manuel López Obrador (AMLO) continuará chefiando o executivo federal ou, pelo contrário, terá que se retirar do cargo mais cedo pelo voto popular.
A este respeito, o INE condenou que a agência federal liderada por Rogelio Ramírez de la O, utilizou suas redes sociais para convidar os cidadãos a participar do exercício democrático da Revogação do Mandato, situação em que emitiu medidas cautelares contra ele e ordenou que ele retirasse o publicação do Twitter.
“Informalmente, o INE instituiu um procedimento contra o Ministério das Finanças e do Crédito Público, resultante de uma publicação na conta oficial verificada no Twitter daquela Secretaria, onde convida os cidadãos a participarem no processo de Revogação de Mandato”, adianta um comunicado.
Além disso, a Comissão do órgão presidido por Lorenzo Córdova Vianello observou que, durante a tarde deste domingo, 10 de abril, foram resolvidas três medidas cautelares. Um deles foi devido à divulgação de propaganda eleitoral e promoção indevida do processo de Revogação de Mandato, que foi apresentado pelo Partido da Revolução Democrática (PRD).
A Comissão recebeu uma denúncia apresentada pelo Movimiento Regeneración Nacional (Morena) contra o partido Movimiento Ciudadano (MC) pela divulgação de promoções alegadamente caluniosas e, finalmente, informou sobre a denúncia apresentada pelo INE contra a agência federal.
Além das denúncias feitas ao FISEL, vários usuários, incluindo figuras públicas, nas redes sociais, apontaram que as ações realizadas pelo líder de Morena, Mario Delgado Carrillo, constituíram um crime eleitoral porque ele usou uma van para mobilizar os cidadãos e levá-los a votar a Revogação de Mandato em uma das caixas instaladas pelo INE.
Personagens como Emilio Álvarez Icaza Longoria e Pedro Ferriz, pediram que as sanções correspondentes fossem aplicadas a Delgado Carrillo por cometer um crime eleitoral, descrito nas redes sociais como “carregando”. A este respeito, indicaram que o líder do partido deve receber uma pena de 50 a 100 dias de multa, bem como seis a 10 meses de prisão de acordo com a seção X da Lei Geral de Crimes Eleitorais, que estipula que qualquer pessoa “organize a reunião ou transporte de eleitores no dia da eleição, com o propósito de influenciar a direção do voto”.
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