Violência contra a mulher: vídeo gravado a agressão de um homem contra sua parceira em Pereira

Com a ajuda das autoridades, a mulher foi transferida para um novo lar temporário. Da mesma forma, um acompanhamento constante foi anunciado à vítima no meio do processo legal que recai sobre o agressor.

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En Colombia, las llamadas a la línea de atención púrpura 155 se incrementaron en un 103 % durante el primer mes del aislamiento preventivo, vigente desde el 25 de marzo, y al menos 102 mujeres fueron asesinadas desde esa fecha hasta el 16 de junio, según datos del Observatorio de Feminicidios del país .EFE/Ernesto Guzman Jr/Archivo
En Colombia, las llamadas a la línea de atención púrpura 155 se incrementaron en un 103 % durante el primer mes del aislamiento preventivo, vigente desde el 25 de marzo, y al menos 102 mujeres fueron asesinadas desde esa fecha hasta el 16 de junio, según datos del Observatorio de Feminicidios del país .EFE/Ernesto Guzman Jr/Archivo

Um vídeo circulou pelas redes sociais mostrando um caso de violência doméstica ocorrido em Pereira. No clipe você pode ver como, da janela de um apartamento localizado em um segundo andar, um casal conversa com aquele que seria o vigia do conjunto de casas em que os eventos acontecem. No meio da troca de palavras, o homem bate fortemente na cara da mulher. A mulher cai enquanto, ao fundo, um bebê é ouvido chorando após a agressão. O menor seria o filho do casal.

Foi revelado que os eventos violentos ocorreram na última sexta-feira em um complexo residencial localizado no setor de Condina, na capital Risaralda. Os vizinhos, alterados pela discussão que estava ocorrendo naquela casa, optaram por apelar às autoridades.

Javier Raúl Gallego, comandante da Polícia Metropolitana de Pereira, explicou que a comunidade se tinha comunicado com a instituição depois de ouvir uma 'discussão acalorada' entre os dois cidadãos. Diante da ligação, comentou o uniformizado, uma patrulha violeta é enviada para atender a emergência. “Em um trabalho interdisciplinar, que contou com a participação da Personería e da Ouvidoria, foi ativada a rota de atendimento às mulheres vítimas de violência de gênero”, disse o coronel.

“Nesse acompanhamento, a vítima apresentou queixa de violência doméstica junto ao comissário da família, proporcionando-lhe também uma medida de proteção na qual uma patrulha realizaria revisões periódicas para ter contato permanente para garantir sua segurança”, disse o funcionário.

Mulher é vítima de violência em Pereira

De acordo com o que Gallego acrescentou, a mulher recebeu o respectivo apoio psicossocial da Comissária e, através do Ministério Público, foi ajudada a estabelecer a queixa criminal contra seu agressor. “A pedido da vítima, ele foi levado para outro local para garantir sua segurança”, disse o comandante que, além disso, convidou as pessoas a relatar esse tipo de incidente através da linha 123 (Linha de Emergência) e da Linha 155 para mulheres vítimas de violência.

Isso aconteceu poucos dias após o anúncio da ativação dos 'pontos violetas' para lidar com qualquer caso de violência de gênero em Pereira. Estes foram notificados em novembro de 2021. “Essa é uma das estratégias mais ambiciosas que apresentamos no Women's Office para dar às mulheres e meninas uma vida livre de violência. Eles são os pontos seguros; que são espaços em que as mulheres podem encontrar informações e orientações sobre quais mecanismos e rotas de atendimento temos para quando são vítimas de algum tipo de violência”, argumentou Carolina Palacio Parra, assessora de equidade de gênero no Los Puntos Women's Office Violet and the Violet Line.

Também foi no mês passado quando coletivos feministas mostraram o crescimento do número de violência contra as mulheres. De acordo com dados da Stella Brand Women's House, até agora em 2022, três feminicídios foram relatados em Risaralda e seis tentativas de feminicídios.

“Continuamos a exigir atenção integral ao processo porque existem outras seis vítimas em graus de tentativa que poderiam ter sido feminizadas e isso é apenas os casos conhecidos na mídia; nesse sentido: O que acontece com casos que não são relatados na mídia? E as mulheres que vivem com medo de ser outra figura? E as famílias das vítimas? É por isso que afirmamos que não são apenas figuras, também são histórias”, disse Natalia Restrepo, diretora dessa organização, em depoimentos coletados pela Caracol Radio.

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