O registrador precisará de mais orçamento para auditoria internacional de software solicitada pelo CNE

Você deve iniciar o processo de solicitação de recursos ao Ministério das Finanças, a fim de apresentar os especialistas que realizarão a auditoria.

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Tanto o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) quanto o governo nacional concordaram com uma auditoria dos sistemas de computador do Registrador para resolver os problemas que levaram a uma disputa de centenas de milhares de votos após as eleições legislativas. A entidade garantiu que, para contratá-lo, precisará de um acréscimo ao seu orçamento.

Luis Guillermo Pérez, juiz da CNE, anunciou a resposta do secretário ao pedido de contratação de uma supervisão internacional dos processos e sistemas que tiveram problemas nas últimas eleições.

No documento, Sabrina Cajiao, gerente administrativa e financeira do cartório, indicou que “para obter os recursos para que o Conselho Nacional Eleitoral possa ter uma auditoria internacional, que abrange os sistemas informáticos, segurança e processos descritos no documento, é necessário gerir perante o Ministério das Finanças e Crédito Público, um acréscimo ao orçamento de despesas do CNE”.

Nesse sentido, deve ser elaborado um estudo de necessidade e conveniência que estabeleça as informações necessárias para solicitar os recursos do Ministério das Finanças, que segundo Cajiao devem, por sua vez, conter uma base legal, técnica e econômica “, em PDF devidamente assinado, Word e Excel contendo os dados numéricos que mostram de onde vêm os custos dessa necessidade.”

Este documento deve ser preparado pelo CNE e enviado ao Registrador para processamento da carteira econômica do governo e viabilidade orçamentária para o pagamento da auditoria internacional.

No requerimento, o presidente da CNE, César Augusto Abreo, havia dito ao registrador Alexander Vega que, se não tivesse os recursos, procederia ao procedimento correspondente para solicitá-los. Depois de obtê-los, o processo de licitação aberta para a auditoria deve ser realizado.

Este processo de revisão dos sistemas de informação deve começar com os Infovoters e passar pelos sistemas de computador, segurança e componentes tecnológicos do escrutínio auxiliar, municipal, distrital, departamental e geral; escrutínio em nível nacional; e registro de cidadãos.

“Para todos os casos, uma revisão completa é pretendida com base em três aspectos principais, a saber, Sistemas de Computador (incluindo revisão do código-fonte sob escrutínio nacional), Segurança da Informação e Processos. Esta revisão avaliará o grau de eficiência, eficácia, controles, gerenciamento de riscos, exame crítico e sistemático de todos os softwares dentro do escopo, através da execução de testes, avaliações, trabalho de campo de auditores especializados e entrega de relatórios”, disse a CNE em seu pedido.

Neste fim de semana, o presidente Iván Duque também instruiu o ministro do Interior, Daniel Palacios, a realizar a supervisão externa do software do Registrador usado para a eleição dos júris votantes.

O chefe de Estado, citado pela estação de rádio RCN, procura esclarecer as decisões que impediram a contagem inicial de cerca de 600.000 votos, “o que aconteceu com a forma como a pré-contagem foi transmitida, com os formulários E14 e outros que não aquele que um estudo aprofundado do ponto de vista tecnológico da o Software também é realizado hoje e está usando o Conselho Nacional Eleitoral para fins de escrutínio de sua competência.”

Todo esse processo de acréscimo e licitação orçamentária e posterior auditoria deve ser realizado antes do primeiro turno presidencial em 29 de maio, a fim de evitar que a eleição seja novamente questionada entre as forças políticas que serão debatidas nas urnas.

Além disso, após o relatório da Colômbia Transparente, que identificou o possível voto duplo de até 300.000 júris eleitorais, que teriam votado na mesa onde estavam conduzindo a fiscalização, como na qual foram inicialmente registrados.

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