No meio do dia das eleições e apesar da proibição eleitoral, o Ministério das Finanças e Crédito Público (SHCP) promoveu o Mandato Exercício de revogação deste 10 de abril.
Por meio de uma postagem no Twitter, que foi excluída horas depois, o órgão federal promoveu a consulta popular conclamando os cidadãos a exercerem seu “direito de cidadão” que — se válido — definiria se Andrés Manuel López Obrador (AMLO) permanece no poder ou não.
Esse evento lhe rendeu uma onda de críticas que não só atraiu a atenção dos internautas, mas também de conselheiros e representantes partidários no Instituto Nacional Eleitoral (INE).
Um dos ataques veio do conselheiro, Ciro Murayama, que desaprovou o fato, que, declarou, refletiria a relação que o Governo Morenoista cumpre a Lei.
Ao seu tweet, o servidor anexou o decreto constitucional que colocaria a administração de volta no olho do furacão devido ao suposto uso indevido de recursos públicos para a propaganda do exercício - uma acusação que levou a uma série de acusações contra Adán Augusto López, o secretário do Interior, pela suposta prática do crime.
A publicação da unidade sob a propriedade de Rogelio Ramírez de la O foi feita às 07h16, poucos minutos antes da abertura das assembleias de voto e que o Conselheiro Presidente do INE, Lorenzo Córdova, fez um discurso no qual instou as entidades políticas a respeitar a Lei.
“Na era da informação, trapaceiros e trapaceiros sempre serão descobertos”, disse ele na Cerimônia de Abertura onde, além disso, pediu aos cidadãos que denunciem e documentem qualquer crime eleitoral.
Mesmo, deve-se notar, a publicação do Tesouro foi apresentada pelo representante do Partido da Revolução Democrática (PRD), Ángel Clemente Avila, antes da reunião do Conselho Geral do Instituto.
Durante sua participação, o perredista atacou a administração por usar o orçamento público em processos eleitorais, argumentando sua acusação com o tuíte do SHCP: “Mesmo neste dia de eleição, o Governo Federal não teve a gentileza de cumprir a Lei”, disse.
Diante disso, anunciou Clemente Ávila, o PRD apresentará um recurso de reclamação de forma a cancelar o processo de Revogação de Mandato devido à “intervenção sistemática dos funcionários e do Presidente da República”: “Devemos alertar os cidadãos e se não tiver consequências, 2024 ( eleições presidenciais) vão piorar”, alertou.
Em 10 de abril, o exercício da Revogação de Mandato foi finalmente realizado para determinar a continuidade ou suspensão da administração de o presidente, & nbsp; Andres Manuel Lopez Obrador (AMLO).
Ressalta-se que, para que a consulta seja válida, é necessário, entre outros requisitos, uma participação de pelo menos 40% da atual lista eleitoral. Ou seja, dos quase 93 milhões de mexicanos registrados no INE, será necessário que cerca de 37 milhões votem.
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