Um professor que foi acusado pela Procuradoria Geral da Nação da Nação de abusar sexualmente e torturar uma menina de apenas três anos em Bogotá em 2019 foi para a prisão.
Os eventos aconteceram em um jardim de infância na capital durante esse ano. O professor garante que o acusador submeteu a criança a vários assédios por quase duas semanas.
A instituição anunciou que, devido aos constantes maus-tratos ao professor envolvido, o menor não queria voltar ao jardim. Por causa dos fatos, um juiz para o controle de garantias enviou o suposto autor para a prisão, depois que o mesmo órgão acusador o solicitou.
As mulheres devem enfrentar acusações pelos crimes de atos sexuais com crianças menores de 14 anos e tortura agravada. Por enquanto, tanto o Ministério Público quanto o Instituto Colombiano de Bem-Estar da Família (ICBF) têm informações sobre isso e estão trabalhando para garantir os direitos da vítima.
Essa história teve efeitos legais contra o suposto agressor, tendo em vista que três anos após o flagelo, a menina entrou para estudar em uma escola perto do jardim onde foi abusada, identificou a professora que a acessou e finalmente a denunciou.
“Depois de resistir ao retorno à escola para não se encontrar com a mulher novamente, a vítima contou à diretora do curso o que havia sofrido e apontou para o suposto responsável”, explicou o Ministério Público.
O Ministério da Educação apresentou recentemente ao Gabinete do Procurador-Geral da Nação informações sobre 163 casos de violência sexual registrados em instituições educacionais distritais, supostamente cometidos por professores vinculados às entidades.
O Distrito esclareceu em comunicado à imprensa que existem 154 processos disciplinares ativos com corte a partir de 1º de março; no entanto, a base submetida ao Ministério Público foi atualizada em 18 de março, o que inclui denúncias recebidas no terceiro mês do ano, envolvendo assim um total de 163 casos.
O órgão judicial, por sua vez, entregará os primeiros resultados da investigação no prazo de 30 dias. Soma-se a isso a nomeação de seis novos promotores e o mesmo número de investigadores que estarão disponíveis nos tribunais distritais, localizados em: Ciudad Bolivar, Suba e Barrios Unidos.
Essa iniciativa foi anunciada em 19 de março pelo promotor Francisco Barbosa, após reunião com a prefeita Claudia López. Segundo o funcionário, os novos investigadores e procuradores darão maior atenção a esse tipo de inquérito, independentemente da localidade em que se origina.
De acordo com o relatório divulgado pela Pontifícia Universidade Javeriana, em 2021 houve cerca de 43.993 queixas associadas a abuso sexual, das quais 61% foram casos contra crianças e adolescentes. Destes, apenas 13% denunciados nacionalmente foram levados perante um juiz.
A análise realizada pela universidade destacou que crianças, jovens vítimas de assédio ou abuso sexual apresentam atrasos no desenvolvimento, ansiedade, estigmatização, baixa autoestima. Entre outras desvantagens, o desempenho três vezes menor foi identificado nos testes estaduais, maior probabilidade de repetir os recursos escolares e abandonar a escola.
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