Desde que o ex-ministro do Meio Ambiente, Luis Gilberto Murillo, se tornou oficial como fórmula vice-presidencial de Sergio Fajardo, ele voltou a garantir, de vários setores, que eles são os bispos que o ex-presidente Juan Manuel Santos deve supostamente voltar ao poder. Nas últimas horas, o candidato presidencial negou esses rumores.
Deve ser lembrado que Murillo liderou essa pasta durante o segundo governo de Santos. Além disso, nesta semana, Alfonso Prada, ex-diretor do Sena e ex-funcionário do Prêmio Nobel da Paz, juntou-se Campanha de Gustavo Petro. Fajardo expressou sua opinião a esse respeito e garantiu que não há espaço para alianças para funcionários do mandato anterior em sua candidatura.
“Aqui chegamos a propor as alternativas que o desenvolvimento da Colômbia exige. Eu com Alfonso Prada a última vez que o vi foi há oito anos. Não faço ideia de qual é o status político dele. Qualquer que seja a definição de santismo, não tem nada a ver com o que estamos construindo para a Colômbia”, disse o candidato da Coalizão Esperanza Center aos microfones da estação W Radio, durante a manhã de sábado, 9 de abril.
Nesse diálogo, o candidato presidencial também foi positivo face aos resultados negativos que obteve nas sondagens que medem a intenção de voto dos cidadãos. “Essa é a sétima campanha que faço na minha vida, sempre tivemos que vir de trás, na primeira pesquisa que fiz eu tinha 0% (...) sabemos como voltar”, disse Fajardo.
Eles não são os únicos pronunciamentos desde aquela candidatura em que diferem de ser a cota de Juan Manuel Santos para as próximas eleições. O candidato à vice-presidência de hoje Murillo garantiu que não representa nenhum ex-presidente, mas as comunidades afro-colombianas das quais faz parte.
Além disso, o próprio Fajardo reconheceu há algumas semanas que foi questionado em várias ocasiões por querer representar o ex-presidente colombiano nas urnas. “A resposta é simples e curta: não. Eu trilhei um caminho de independência, de alternativa neste país e é por isso que digo que não sou seu candidato -Juan Manuel Santos-”, disse Fajardo à revista Semana.
Além disso, até se defendeu do ex-presidente Andrés Pastrana, que se deu a conhecer nessas eleições porque garantiu que Santos já elegeu um candidato e que seria ele quem hoje carrega os ideais da política central nos ombros.
Por enquanto, o candidato presidencial continua em turnê pelo país para conquistar eleitores. Por exemplo, este fim de semana ele está em Antioquia e recentemente também questionou aqueles que dizem que ele não tem futuro eleitoral por causa de seus resultados nas pesquisas.
Fajardo, que tem sido bastante ativo em suas redes sociais, referiu-se a essa situação e publicou um trinado em que diz que eles “querem contar” no que diz respeito aos resultados que poderiam ser refletidos nas eleições presidenciais de 29 de maio e em que o candidato de direita Federico Gutiérrez e de esquerda Gustavo Petro eles chegariam à segunda rodada. Ele garantiu que já mostrou que sabe governar e deu como exemplo seu tempo no Gabinete do Prefeito de Medellín.
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