Esta sexta-feira, 8 de abril, foi um dia agitado para o escrivão nacional, Alexander Vega Rocha, já que a Procuradoria-Geral da República anunciou a abertura de uma investigação disciplinar contra ele pelas alegadas irregularidades ocorridas durante as eleições legislativas de 13 de março.
Esse anúncio foi feito pela promotora, Margarita Cabello, que indicou que a decisão foi tomada com base em repetidas queixas expressas por diferentes setores políticos e cidadãos. “A investigação busca determinar se o registrador poderia cometer infrações disciplinares relacionadas a supostas irregularidades na seleção e recrutamento de estados e uma possível omissão nas funções de controle de voto e no treinamento de júris”, explicou o promotor por meio de um vídeo.
Levou apenas algumas horas para Vega Rocha sair para enfrentar essa situação. Em comunicado, o responsável informou que cumprirá a decisão do Ministério Público: “Respeitamos e cumprimos as várias determinações do órgão disciplinar. Será uma oportunidade para demonstrar o bom desempenho da organização eleitoral e de seus funcionários à frente do cartório em relação à disputa eleitoral de 13 de março”, disse Vega em seu comunicado.
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Em sua defesa, o registrador lembrou que nesta semana a entidade “forneceu o material probatório à Procuradoria-Geral da República e à Procuradoria-Geral da República, para demonstrar as falhas que foram feitas pelos júris votantes em assuntos como a pré-contagem e o preenchimento de formulários E-14”.
O funcionário disse que, “o secretário continuará a trabalhar para garantir total transparência das eleições presidenciais na companhia da Procuradoria-Geral da República e outros órgãos de fiscalização, campanhas presidenciais, grupos políticos e organizações que monitoram os processos eleitorais”, Vega enfatizou.
Finalmente, o registrador garantiu que continuará a garantir “seu compromisso de prevalecer a democracia sobre todas as coisas. Meu trabalho é para a cidadania e para a decisão que eles tomaram nas urnas nas últimas eleições.”
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Note-se que menos de dois meses antes das eleições presidenciais e vice-presidenciais, a entidade que administra Vega Rocha, anunciou que os júris votantes serão alterados, pelo menos 5.109 sondagens em todo o país, onde erros humanos ou possíveis irregularidades foram registrados no preenchimento dos formulários E-14.
O secretário informou que, além de mudar os júris, garantirá que em cada mesa os membros do júri sejam distribuídos de maneira heterogênea com diferentes afiliações políticas. “Vamos fazer um novo sorteio e garantiremos que nenhuma tabela seja homogênea no país, vamos variar os setores de aplicação, priorizando campanhas eleitorais e partidos políticos que terão todas as garantias para a formação de júris votantes”, disse o secretário Vega, em 7 de abril.
Nesse mesmo dia, perante a Procuradoria-Geral da República, Vega Rocha determinou que seu gabinete enviará um relatório detalhado sobre as supostas irregularidades nas eleições legislativas, “Informarei as autoridades competentes do desempenho de alguns júris votantes durante a contagem de votos.
Na análise da entidade, constatar-se-ia que alguns júris votantes fizeram correções a erros já cometidos no preenchimento do formulário, o que dificultou a transmissão correta dos resultados no processo de pré-contagem das eleições para o Congresso da República.
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