O presidente Iván Duque esteve presente na XIII Cúpula da Comunidade Policial da América (Ameripol) realizada em Barranquilla e contou com a presença de 35 forças policiais de 28 países. Lá eles trocaram experiências e estreitaram laços com diretores e delegados da região. O chefe de Estado falou sobre o Esquadrão Móvel Antimotim (Esmad) da Polícia Nacional Colombiana e afirmou que eles precisam se especializar em lidar com as novas ameaças relacionadas ao “terrorismo urbano de baixa ou média intensidade”.
“Enfrentar novas ameaças que surgem, particularmente aquelas relacionadas ao terrorismo urbano de baixa ou média intensidade, que busca ameaçar a sociedade, o empreendedorismo, que busca reduzir a mobilidade, afetar o direito ao trabalho ou o direito à saúde. Portanto, é necessário um compromisso inabalável de que essas ameaças, se não forem abordadas com a especialidade indicada, possam resultar em incidentes fatais também utilizados por aqueles que promovem tais práticas para gerar descrédito e custo de reputação”, disse o presidente colombiano.
Ele também destacou que esse fortalecimento da Esmad é necessário em todo o continente e que as ferramentas, capacidades e mecanismos de monitoramento, rastreabilidade e filmagem dos procedimentos policiais devem estar em vigor, para que as ameaças pós-verdade que buscam acabar com elas também possam ser enfrentadas neste caminho. ferramentas.
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Na Cúpula realizada na capital do Atlântico, Iván Duque afirmou que, “hoje mais do que nunca, as sociedades exigem policiais fortes, mas ao mesmo tempo fraternos e próximos dos cidadãos; que os cidadãos nas ruas os apreciem, valorizem e agradeçam, como tenho visto em tantos bairros da nossa país. Quando os violentos tentam destruir os Comandos de Ação Imediata, dentro de algumas horas toda a comunidade está restaurando a qualidade dessa infraestrutura ou simplesmente estendendo a mão para aquele policial ou aquela policial, com um pouco de carinho, com um chocolate quente, dando-lhe um abraço caloroso e uma mensagem de gratidão.”
E ele ressaltou que, “muitos políticos sempre querem aparecer ao lado da polícia, quando há uma grande captura, ou quando uma organização criminosa é desmantelada. Mas quando os momentos difíceis e aleatórios de realizar milhões de procedimentos policiais acontecem, muitos deles saem para lavar as mãos, atacar e questionar o trabalho da polícia”.
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Em relação às denúncias geradas após alguns procedimentos policiais, o presidente afirmou que “na Colômbia recebemos, em média, nos últimos anos cerca de 5.000 ou 6.000 denúncias de comportamento inadequado por membros das forças de segurança; mas a questão é: quais são essas queixas comparado com?”
Ele acrescentou: “Perguntei ao General (Jorge Luis) Vargas há dois anos quantos procedimentos policiais são realizados anualmente em nosso país? Existem mais de 33 milhões de procedimentos que envolvem uma captura, uma transferência, uma requisição, um requisito, mas existem 33 milhões de procedimentos em que aqueles que usam o uniforme os abordam de acordo com os padrões. Do número total de procedimentos policiais, as queixas apresentadas anualmente são mínimas.”
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