Alias Compa e outros membros do Clã do Golfo entram em operação em Antioquia

Nove pessoas foram capturadas no meio de um ataque realizado pelas forças de segurança daquele departamento, incluindo Miguel Ángel Úsuga, vulgo Compa

Neste sábado, 9 de abril, o ministro da Defesa, Diego Molano, anunciou a captura de Miguel Ángel Úsuga, vulgo Compa. Esse criminoso estava aparentemente encarregado do negócio de microtráfico do Clã do Golfo em Medellín.

“Com a queda e a pronta extradição de 'Otoniel', o 'Clã do Golfo' entra em colapso. A polícia capturou Miguel Ángel Úsuga, conhecido como 'Compa', encarregado do negócio de microtráfico do 'Clã' em Medellín. Mais 8 criminosos também foram capturados”, anunciou o chefe do portfólio através de suas redes sociais.

Os outros criminosos capturados sob a estratégia 'Argenta' da Procuradoria-Geral da República foram identificados como: Carmen Cecilia Graciano Loaiza, Jhojan Andrey Úsuga Graciano, José Alveiro Gómez Granada, Yuliany Andrea Úsuga David, Alejandra Naranjo Alarcón, Hernando Úsuga Graciano, Edwin Jahir Carmona Cifuentes e Andrew Felipe Clavijo Jimenez.

Recorde-se que o pseudônimo Compa iniciou sua jornada criminosa no Bloco Norte das extintas Forças de Autodefesa. Ele também era responsável pelas finanças lá, pois tinha experiência em transações comerciais envolvendo entorpecentes.

Embora ele tenha o sobrenome Úsuga, alias compa não é parente do detido Dairo Antonio Úsuga David, 'Otoniel'. No entanto, as autoridades estabeleceram que em 2010 Miguel Ángel Úsuga estava romanticamente envolvido com a filha mais velha do principal líder do Clã do Golfo.

Foi assim que a rede que administrava as finanças do clã em Medellín operava

Esses indivíduos foram processados por lavagem de bens e ocultação de bens ilícitos do Clã do Golfo, de acordo com informações fornecidas pelo órgão investigador.

A Direção Especializada Contra Lavagem de Dinheiro e a Direção Especializada para a Extinção do Direito ao Domínio, em coordenação com o DIJIN da Polícia Nacional, estabeleceram que os réus fariam parte de uma rede ilegal que, aparentemente, recebia e contava com o dinheiro que o referido estrutura criminal obtida a partir de deslocamento forçado, extorsão de comerciantes e pecuaristas, bem como tráfico de drogas, entre outras condutas ilícitas.

De acordo com as investigações realizadas pelas autoridades, foi estabelecido que os capturados adquiriram bens móveis, bens imóveis e gado para o Clã do Golfo. Da mesma forma, criaram empresas de fachada para dar a aparência de legalidade aos recursos e colocá-los em circulação no sistema financeiro nacional.

Por meio dessas transações aparentemente legais, a estrutura criminosa conseguiu lavar mais de 33 bilhões de pesos.

Os crimes acusados aos nove membros do Clã do Golfo são: enriquecimento ilícito de indivíduos, um concerto para cometer crimes com a finalidade de lavagem de dinheiro e aconselhamento a grupos criminosos organizados e grupos armados organizados.

De acordo com o Ministério Público, dos presos, um enfrentará o processo judicial em liberdade, outros três do local de residência sob a medida de casa a prisão e os outros cinco obtiveram medidas de segurança na prisão.

No desenvolvimento da operação que levou à captura desses criminosos, as autoridades também realizaram procedimentos de busca.

Nesses procedimentos, as autoridades conseguiram apreender 1.154 milhão de pesos em dinheiro que estava escondido em uma enseada. Conforme relatado pelo Ministério Público, esse dinheiro será disponibilizado para uma extinção do promotor de domínio para avançar os procedimentos relevantes.

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