A vice-primeira-ministra para a Integração Europeia e Euro-Atlântica, Olga Stefanishina, expressou sua esperança de que em junho de 2022, na cúpula dos líderes da União Europeia, a Ucrânia possa se tornar candidata à adesão.
“Esperamos que na cúpula dos líderes da União Europeia, em junho deste ano, a Ucrânia se torne candidata à adesão, e esse processo abra novos horizontes políticos, mas acima de tudo horizontes financeiros para nós”, disse, segundo a agência de notícias Interfax.
Aliás, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, prometeu esta sexta-feira a partir de Kiev, onde se reuniu com o presidente Volodymir Zelensky, acelerar a adesão do país à União Europeia.
“Vamos acelerar esse processo o máximo que pudermos, garantindo ao mesmo tempo que todas as condições sejam respeitadas”, disse Von der Leyen depois de entregar o questionário de adesão ao presidente ucraniano.
Este documento é a peça central do parecer elaborado pelo Executivo Europeu para dar a sua opinião sobre as opções de um país candidato para ingressar no clube comunitário. “É aqui que começa o caminho para a UE. Estaremos à sua disposição 24 horas por dia, sete dias por semana para trabalhar com essa base comum”, disse ao presidente ucraniano.
O longo processo de alargamento não é o único obstáculo à aspiração da Ucrânia de entrar no caminho mais rápido, uma vez que na UE existem Estados-Membros que relutam em acelerar os procedimentos baseados no mérito.
Outro elemento da equação é a situação dos países dos Balcãs, que embarcam no processo de adesão à UE há mais de uma década e sem sinais de poderem aceder ao bloco no curto prazo.
PARTICIPAÇÃO NA OSCE
Por outro lado, devido ao último ataque a uma estação de trem na cidade de Kramatorsk, o ministro das Relações Exteriores ucraniano, Dimitro Kuleba, garantiu em seu perfil oficial no Twitter que “a agressão da Rússia e atrocidades injustificadas quebraram as bases do ato final de Helsinque”.
“A participação da Rússia na Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) é uma ameaça à segurança e à cooperação na Europa. Se a OSCE não tiver mecanismos de suspensão adequados, estabeleça um procedimento e remova-os”, exigiu.
No início desta semana, a Missão Especial de Observação da OSCE (SMM) na Ucrânia concluiu a evacuação temporária de todos os seus membros internacionais, de acordo com um comunicado publicado no site da agência.
“Com a conclusão desta evacuação temporária, as atividades de informação são suspensas, mas as instalações e os ativos são preservados em antecipação a um retorno às operações na Ucrânia”, disse na quinta-feira.
(Com informações da Europa Press)
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