“A linha de frente pretende realizar atividades de caos e violência em Bogotá”: Polícia Nacional

O comandante da Polícia Metropolitana de Bogotá, general Eliécer Camacho Jiménez, confirmou que essas atividades aconteceriam dentro das marchas programadas para o dia das vítimas

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Integrantes de la primera línea marchan hoy por las calles de Bogotá (Colombia). EFE/Ricardo Maldonado Rozo
Integrantes de la primera línea marchan hoy por las calles de Bogotá (Colombia). EFE/Ricardo Maldonado Rozo

Neste sábado, 9 de abril, data em que se comemora na Colômbia o Dia Nacional da Memória e Solidariedade com as Vítimas, o comandante da Polícia Metropolitana de Bogotá, general E liécer Camacho Jiménez, revelou supostos planos para fomentar o “caos e a violência” em alguns setores da capital organizados pela a chamada “primeira linha”.

O Comandante da Polícia garantiu que, de acordo com o trabalho de inteligência realizado pela instituição, foi possível estabelecer que o objetivo da primeira linha, como o grupo de jovens que estão na vanguarda das mobilizações sociais e que adquiriram grande relevância durante o levante social de 2021, é conhecido como o grupo de jovens que está na vanguarda das mobilizações sociais e que adquiriu grande relevância durante o levante social de 2021, busca desestabilizar a segurança da cidade em meio às marchas programadas para o dia.

“Hoje a comunidade Emberá será mobilizada do Parque Nacional para a Plaza de Bolívar. As informações obtidas pela instituição mostram que a intenção de algumas pessoas que entrarão na mobilização buscam afetar a infraestrutura da cidade, mas também atacar membros da Polícia Nacional”, disse o general Camacho por meio de um vídeo compartilhado nas redes sociais.

Nesse sentido, ele apelou a essa comunidade indígena, que se instalou no Parque Nacional há seis meses, depois de ter sido deslocada por grupos armados em seus territórios e de onde solicitaram ajuda ao Gabinete do Prefeito da capital e do governo nacional, para “não se deixarem ser motivados e levados por questões de violência”, diante de reivindicações que expressaram desde o final do ano passado durante a comemoração desta importante data.

Este anúncio do Comandante da Polícia de Bogotá ocorre dois dias depois de um confronto entre indígenas da comunidade Emberá, nas proximidades do Parque Nacional, e membros do Esquadrão Móvel Antimotim (Esmad), que foram condenados pela prefeita de Bogotá, Claudia López, que pediu para não para instrumentalizar os neros, ou para fazer manipulação política.

“Quero me arrepender e expressar minha dor e minha rejeição por esse tipo de confronto, o que é absolutamente desnecessário. A comunidade Emberá e a situação que ela vivenciou nesses meses é injusta, onde quer que você olhe. Nenhum colombiano deve ser deslocado à força de seu território. Bogotá rejeita a manipulação de crianças por atos violentos e agressão contra cidadãos e servidores públicos, fatos que relataremos ao Ministério Público. Esperamos que o pronunciamento final dos juízes chegue a uma solução definitiva”, disse o presidente da capital.

De acordo com o balanço da Polícia Nacional conhecido pela RCN Mundo, revelou que, desde 28 de abril de 2021 até o momento, foram registrados 2.175 incidentes de conduta criminosa decorrentes de cenários de manifestações violentas.

“58 operações foram direcionadas contra o modelo criminoso da 'linha de frente', com a realização de 9 acusações, 4 reconciliações e 272 detenções (233 por ordem judicial e 39 em flagrante em 162 buscas)”, esclareceu a instituição.

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