Variante Mu do COVID-19: quão contagioso é e como se proteger

A nova cepa do coronavírus é altamente transmissível. No país, já foi detectado no Estado do México, Puebla e na Cidade do México

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A variante MU ou B.1621 recebeu o nome da Organização Mundial da Saúde (OMS) e surgiu na Colômbia no início de janeiro de 2021. No México, foi listado como de interesse porque ainda estão sendo realizados estudos para detalhar suas características.

Como as variantes anteriores, Mu causou incerteza sobre como lidar com isso, os cuidados específicos para evitar infecções e se a vacinação influencia para neutralizar os efeitos. De acordo com um estudo compartilhado pelo site especializado em ciências da vida, BioRxiv, esta nova variante do COVID-19 é mais resistente à vacina da Pfizer BioNTech e aos soros convalescentes.

Deve-se esclarecer que os estudos sobre a variante ainda não são conclusivos, pois ainda estão sendo realizados testes para determinar seu nível de resistência, mas medidas sanitárias para prevenir a reprodução do vírus são um fator importante na redução da gravidade da COVID-19.

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As mutações detectadas nessa variante a tornam mais transmissível, embora seu grau de resistência seja semelhante ao da variante Delta. Embora o Mu tenha sido detectado em apenas 39 países da América do Sul e da Europa, a OMS informou que tem crescido constantemente durante a disseminação.

Segundo dados da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), foi detectado no México no Estado de Puebla, no Estado do México e na Cidade do México, embora sua presença seja de apenas 3%, enquanto a da variante Delta é de 96%.

O subsecretário de Saúde, Hugo López-Gatell, em entrevista coletiva classificou-o como de interesse, porque a OMS o chama de variante que “apresenta mudanças no genoma que foram demonstradas ou previstas para afetar características do vírus, como sua transmissibilidade, a gravidade do a doença que causa e sua capacidade de escapar da ação do sistema imunológico, ser detectada por meios diagnósticos ou ser atacada por medicamentos”.

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A melhor proteção contra esta variante são as medidas sanitárias básicas contra qualquer tipo de SARS-CoV-2, ou seja, ventilação em espaços fechados, lavagem frequente das mãos, distância saudável e uso primário de máscaras faciais.

As vacinas contra a COVID-19 são a melhor maneira de reduzir casos graves de novas variantes, mas as pessoas que ainda não têm sua programação completa devem ser mais cuidadosas em seus cuidados e não estar em contato com muitas pessoas além de seu ambiente diário.

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Muitos dos especialistas na pesquisa de novas cepas de coronavírus afirmaram que, se uma pessoa já contraiu o vírus, após sua recuperação, ela tem um certo nível de imunidade, embora não tenha determinado quanto tempo dura a proteção devido a mudanças contínuas das variantes.

Da mesma forma, eles alertaram que certos tipos de variantes encontradas na África do Sul e no Brasil devido às suas mutações evitam os anticorpos naturais, o que faz com que a pessoa que estava doente contrair o coronavírus novamente.

Por sua vez, na infância, a nova variante Mu tem menos probabilidade de ser agressiva em comparação com os adultos.

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