Uma aparição incomum no Parque el Gallineral em San Gil, Santander, tocou as mídias sociais nas últimas horas. Este é um par de lontras que foram pegas tomando banho e brincando nas águas do rio Fonce.
O avistamento, que não ocorria há dois anos, foi registrado por Augusto Vargas, morador de San Gil que estava passeando no Parque El Gallineral, quando testemunhou a espécie desfrutando pacificamente das águas do rio. Vargas capturou o encontro em vídeo e rapidamente se tornou viral nas redes sociais.
Na peça audiovisual mamíferos são vistos nadando e descansando nas rochas do afluente, aproveitando a ausência de turistas no local.
De acordo com a Corporação Autônoma Regional Santander (CAS), não há registro dessa espécie nas águas do rio Fonce desde o início da pandemia, em 2020. Naquela época, as lontras foram capturadas nas margens do afluente.
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Por sua vez, o CAS indicou que o avistamento desta espécie no rio Fonce seria um indicador positivo do repovoamento desses mamíferos no município de San Gil.
“É uma espécie de vital importância para o equilíbrio ecossistêmico de duas grandes fontes de água no departamento de Santander, como os rios Fonce e Suárez”, disse a Corporação Autônoma Regional Santander.
Segundo a entidade ambiental, a espécie não pode ser vista apenas no rio Fonce, mas também no rio Suarez, e em outros três municípios do território, como a Ponte Nacional, Barbosa e Güepsa.
Após o avistamento, as autoridades ambientais de Santander apelaram à população para que, se observarem essa espécie em seu habitat natural, não a atacassem ou tentassem levá-la para domesticá-la.
Aqui estão as imagens do avistamento da lontra em San Gil:
A partir deste domingo, 10, até o próximo domingo, 17 de abril, a Colômbia passará por uma das temporadas de férias mais importantes do país: a Semana da Páscoa. Por esse motivo, a National Parks lançou a campanha “One Use, Many Damages”, com o objetivo de conscientizar os viajantes sobre o impacto que os plásticos descartáveis geram na flora e fauna das áreas protegidas do país.
Segundo Parques, números do Departamento Nacional de Planejamento (DNP) indicam que 8% dos resíduos sólidos emitidos pelos municípios costeiros do país acabam em corpos d'água naturais, que posteriormente se acumulam “em praias, manguezais e fundos marinhos afetando os ecossistemas. ”
“Os efeitos do plástico afetam a existência de milhares de espécies de fauna e flora, o patrimônio natural e cultural do nosso país. Tartarugas, peixes e outras espécies marinhas hoje sofrem com ingestão, emaranhamento e asfixia de cigarros, sacolas e redes plásticas”, disse a entidade.
Diante desse cenário, e para evitar que os 21 parques nacionais e outros ecossistemas do país sejam afetados por plásticos descartáveis, a entidade pediu aos viajantes que não usassem ou transportassem elementos plásticos descartáveis durante sua passagem por essas áreas do país.
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