O Presidente da República, Pedro Castillo, lidera o Quinto Conselho de Ministros Descentralizado na região de Puno. A sessão contou com a presença do chefe do Gabinete Ministerial, Aníbal Torres; dos ministros de Estado; do governador regional de Puno, Germán Alejo Apaza; e dos prefeitos provinciais e distritais.
Durante o encontro, a Agenda de Desenvolvimento Territorial de Puno é trabalhada, com base na priorização das demandas da região para o fechamento de lacunas em favor da população.
Anteriormente, o presidente Pedro Castillo participou da entrega de mais de 14 toneladas de produtos para o cuidado de 682 habitantes do distrito de Huata, em Puno, onde reafirmou o apoio às famílias mais vulneráveis nesta jurisdição do país.
O chefe de Estado foi acompanhado pela ministra do Desenvolvimento e Inclusão Social, Dina Boluarte.
ANIBAL TORRES
Com mais de uma hora de atraso, o chefe do Gabinete de Ministros abriu a sessão com um discurso no qual evitou mencionar Adolf Hitler, mas aproveitou o momento para compará-lo com o ex-presidente Alberto Fujimori, afirmando que “mesmo o criminoso mais experiente pode fazer obras positivas”.
Ele também mencionou que não está agarrado ao cargo de premier e que “apoiaremos o governo de Pedro Castillo de onde quer que estejamos, porque não estamos aqui para o cargo, mas para defender os interesses do país”.
“Ele foi o autor mediado pelo sequestro, tortura e desmembramento dos estudantes de La Cantuta, bem como a queima de seus restos mortais e o enterro clandestino na estrada de Lima para Cieneguilla. Posso dizer que você não fez nada de bom? Eu estaria perdendo a verdade. Sou uma pessoa honesta e digo a verdade, não tenho medo de nada, porque não estou agarrado à posição. Aprendi a sobreviver com meu trabalho e não apenas implorar por empregos como outros fizeram em 200 anos de vida republicana”, acrescentou.
Por outro lado, e deixando de lado a controvérsia, indicou que as reuniões ministeriais nas reuniões resultaram na disposição segundo a qual 91% ou 98% do guano insular é alocado para distribuição aos agricultores nacionais e exportar o restante; bem como a regra que permite o uso de leite fresco e um mínimo porcentagem de leite em pó para a elaboração do produto em sua versão evaporada.
O chefe do PCM destacou que tal medida beneficia os vencedores nacionais e perturba um determinado setor que será prejudicado pela provisão. Sobre este ponto, ele ressaltou que o governo foi eleito para governar em favor da maioria dos peruanos.
“Se somos democratas, devemos respeitar a vontade do povo porque isso é democracia, isso é o Estado de direito”, enfatizou.
Torres Vásquez reiterou seu apelo para superar discrepâncias políticas e fracassos, a fim de chegar a um acordo, colocando o Perú à frente, a fim de trabalhar para atender às necessidades mais urgentes da população.
Nesse sentido, parabenizou o Congresso da República por aprovar o projeto de lei que o Poder Executivo enviou para isentar produtos da cesta básica do imposto geral sobre vendas (IGV).
“Temos que trabalhar juntos e estamos esperando que o Congresso envie o autógrafo da lei para publicá-la imediatamente, porque o estômago dos peruanos não aguenta mais”, disse.
O chefe do PCM também mencionou que o Poder Executivo apresentou um projeto de lei para reformar a Constituição para eliminar monopólios, oligopólios, posições dominantes, acumulação e especulação.
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