Onde foi construída a primeira montanha-russa do México, onde as classes altas do Porfiriato se divertiram?

La Luna foi o primeiro parque de diversões do México, e estava no que hoje é o paradeiro de Chapultepec

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Essa montanha-russa passou a ser considerada a maior e mais rápida do mundo nas décadas de 1960 e 70. A estrutura foi construída principalmente de madeira e ferro. Com máquinas como serras e guindastes, os homens se dedicam a remover a icônica montanha-russa.

A estrutura foi construída em 1964, pela empresa americana International Amusement Devices, Inc. O designer foi Aurel Vaszin e Edward Leis. Estima-se que existam apenas cerca de 20 montanhas-russas em todo o mundo.

O processo de sua construção durou aproximadamente nove meses, e tudo o que era necessário para a construção, que era a fundação e a madeira, foi trazido dos Estados Unidos. O terreno em que a montanha-russa foi instalada não era completamente plano, por isso tinha que ser nivelado.

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No lugar da Feira de Chapultepec, um novo parque de diversões, chamado Aztlán, será construído.

O desmantelamento da icônica montanha-russa certamente trará muita nostalgia às pessoas que se dedicam a andar nela. E é que esse tipo de atração não pode faltar nos parques de diversões, pois é um dos jogos mais solicitados.

Prova disso é que no primeiro parque de diversões que existia na Cidade do México, foi também onde o a primeira montanha existiu. Russo do país. Este parque de diversões foi chamado La Luna, e foi criado para divertir a classe alta do México, durante a época do Porfiriato.

O parque de diversões surgiu com empresários da era porfiriana, por volta de 1906, quando viram que o Circo Orrin era um grande sucesso, e assim descobriram que entreter a classe alta mexicana era sinônimo de ter um negócio bem-sucedido e suculento.

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O parque de diversões La Luna foi localizado onde o paradeiro de Chapultepec e a Stela de Luz estão agora localizados. O projeto surpreendeu os ricos da época ao trazer para o México algumas das atrações que só podiam ser vistas nos Estados Unidos, como a primeira montanha-russa do país ou shows acrobáticos, como o de Babcock, um ciclista que pulou no vazio ganhando força com um escorregador.

Outra atração que teve foi a “fábrica do riso”, a pista de boliche, o rio cênico, serviço de fotografia elétrica, bilhar japonês, além de uma banda musical que animou a estadia dos visitantes, liderada pelo músico de Zacatecan Candelario Rivas.

As pessoas da classe alta, em sua maioria moradores do bairro de Juárez, viram no Parque Luna o lugar ideal para encontrar um parceiro da mesma classe social. O parque também tinha um “salão de skate”, equipado com 1.500 pares de patins, refrescos e refrescos, 16 funcionários, música especial e instrutores para evitar que as mulheres caíssem em posições embaraçosas o máximo possível.

Naquela época, os patins no México começaram a se tornar populares e elegantes, então La Luna aproveitou e realizou a primeira competição de skate no México em 3 de maio de 1907, evento em que o vencedor recebeu uma medalha de ouro, que acabou por ser um homem chamado M. García.

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Houve também outras competições, agora por ocasião da independência dos Estados Unidos, com a presença do embaixador e presidente dos EUA Porfirio Díaz, que viu mexicanos e americanos competirem em corridas, danças e batalhas de confetes.

No total, havia 32 atrações fixas e tantos outros itinerantes. No entanto, o parque desmoronou quando a Revolução começou e a subsequente migração de famílias ricas para o exterior fez com que La Luna fechasse suas portas alguns anos depois. Após seu fechamento, a propriedade foi dividida para abrir a rua de Liège e estender Bordeaux e Hamburgo.

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