A Procuradoria-Geral da República anunciou sexta-feira a abertura de uma investigação disciplinar contra o Secretário Nacional de Estado Civil, Alexander Vega, pelas supostas irregularidades ocorridas durante as eleições legislativas realizadas em 13 de março.
O anúncio foi feito pela Procuradora-Geral da Nação, Marguita Cabello, que indicou que esta decisão foi tomada com base em repetidas denúncias expressas por diferentes setores cidadãos e políticos, e na análise de informações realizadas pelo Ministério Público, que correspondem ao múltiplas anomalias que foram realizadas pelo Ministério Público. Registrado no meio das eleições legislativas.
“A investigação busca determinar se o registrador poderia cometer infrações disciplinares relacionadas a supostas irregularidades na seleção e recrutamento de estados e uma possível omissão nas funções de controle de voto e no treinamento de júris”, explicou o promotor por meio de um vídeo.
Ele também indicou que o cão de guarda abriu um inquérito preliminar a alguns funcionários do Registrador sobre as irregularidades que haviam ocorrido nos processos de registro de votos ou a transferência de postos de votação durante o dia da eleição, em que a nova constituição do Congresso e os candidatos únicos do coalizões políticas que competirão no primeiro turno presidencial.
Por outro lado, assegurou que a equipe de Elite do Ministério Público, composta por quatro procuradores delegados, já havia tomado as primeiras decisões relativas às 1.600 denúncias recebidas e 400 denúncias, determinando que foram abertos 33 processos disciplinares por possíveis irregularidades cometido por júris para votação, compra de votos, restrição ao eleitor e erros no registro de cédulas.
A Missão de Observação Eleitoral (MOE) solicitou ao Registro Nacional do Estado Civil que fornecesse explicações claras e suficientes sobre as inconsistências que surgiram no processo de pré-contagem das eleições legislativas de 13 de março. Ele também pediu aos cidadãos e organizações políticas que continuem monitorando o processo de contagem com “atenção especial e paz de espírito”.
A análise dos resultados da pré-contagem e o desenvolvimento do escrutínio realizado pela OEM mostraram um padrão de inconsistências na transmissão de informações. Segundo a organização, essa situação afetou “os resultados da pré-contagem do Congresso da República, tanto do Senado quanto da Câmara dos Deputados”.
Na revisão para o Senado, a EOM evidenciou há algumas semanas que “os resultados da pré-contagem não eram consistentes, nem com as informações contidas nos formulários E-14, nem com o processamento dos resultados que está sendo realizado nos comitês de contagem”.
De fato, diante das irregularidades que surgiram com o Pacto Histórico, a diretora da EOM, Alejandra Barrios, apontou que houve “comportamento atípico” com esses votos. A organização solicitou a verificação de 28.466 mesas nas quais a coalizão não tinha votos.
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