IMCO alertou menos competitividade no México após a decisão da SCJN sobre a Lei do Setor de Eletricidade

“Os principais perdedores da reforma são usinas de energia renovável e limpa”, disse a organização

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CIUDAD DE MÉXICO, 02DICIEMBRE2021.- El pleno de la Suprema Corte de Justicia de la Nación (SCJN) despidió al ministro José Fernando Franco González Salas, quien entra en situación de retiro. El ministro presidente Arturo Zaldívar le entregó un reconocimiento por su desempeño en el máximo tribunal de justicia del país. 
FOTO: SCJN/CUARTOSCURO.COM
CIUDAD DE MÉXICO, 02DICIEMBRE2021.- El pleno de la Suprema Corte de Justicia de la Nación (SCJN) despidió al ministro José Fernando Franco González Salas, quien entra en situación de retiro. El ministro presidente Arturo Zaldívar le entregó un reconocimiento por su desempeño en el máximo tribunal de justicia del país. FOTO: SCJN/CUARTOSCURO.COM

O Instituto Mexicano de Competitividade AC (Imco) condenou a resolução SCJN sobre a Lei da Indústria Elétrica (LIE) e alertou que isso terá um impacto negativo nas condições econômicas do México, pois esperam um ambiente negativo para o investimento estrangeiro no setor.

Esta quinta-feira, 7 de abril, verificou-se que o Supremo Tribunal de Justiça da Nação (SCJN) endossou, com as expressões mínimas mínimas exigidas, a constitucionalidade da Lei LIE, que em 2021 foi alterada para que o despacho de energia favoreça a Comissão Federal de Eletricidade (CFE), perturbando os interesses dos produtores privados.

O fato é que uma maioria qualificada (pelo menos oito magistrados) foi obrigada a declarar esta lei inconstitucional; no entanto, eles permaneceram um voto contra, a fim de materializar esse resultado. A favor foram os ministros Zaldivar Lelo de Larrea, Loretta Ortiz Ahlf, Yasmin Esquivel Mossa e Alfredo Gutiérrez Ortiz Mena; Luis María Aguilar Morales, Jorge Mario Pardo Rebolledo, Alberto Pérez Dayán, Javier Laynez Potisek, Norma Lucia Piña Hernández, Juan Luis González Alcántara Carranca votaram contra e Ana Margarita Rios Farjat.

Infobae

O que foi definido nesta quinta-feira no Tribunal responde a uma denúncia apresentada por membros do Senado da República, mas mais duas disputas constitucionais também foram arquivadas: uma apresentada pela Comissão Federal de Concorrência Econômica (Cofece) e outra pelo Estado de Colima, que estão pendentes de resolução. Essas decisões são independentes dos amparos pendentes nos tribunais, que permanecem livres para resolvê-los no sentido em que decidem.

Nesse sentido, o instituto publicou um comunicado oficial no qual expressa sua opinião e numera quatro observações sobre a reforma de 2021, que, segundo o IMCO, violam a segurança jurídica para que o capital privado se estabeleça no México para fazer negócios com eletricidade.

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Conforme relatado pela IMCO, “os principais perdedores da reforma são as usinas de energia renovável e limpa”, uma vez que a ordem de despacho estipulada pela reforma dá prioridade a novos contratos de cobertura de eletricidade com compromisso com a entrega física, o que de fato beneficia as usinas de energia em primeiro lugar CFE, que , de acordo com o A.C., “operar a partir de combustíveis fósseis”.

E embora seja verdade que parte das centrais geradoras de CFE opera com combustíveis fósseis, é preciso salientar que a Comissão é a produtora de eletricidade com maior contribuição de recursos renováveis.

Deve-se lembrar que os produtores privados produzem 56% do monóxido de carbono do México e 82% de sua eletricidade com gás, o que representa 55% da oferta do mercado. Além disso, apenas 7% de suas contribuições energéticas são feitas a partir de fontes renováveis, como eólica e fotovoltaica, o que é intermitente.

A IMCO condenou ainda a remoção de incentivos para que a CFE Basic Supply “compre energia aos preços mais baixos possíveis, ao descartar a obrigação da subsidiária de fornecimento de comprar sua energia por meio de leilões”. Além disso, condenou a “incerteza jurídica para os titulares de licenças”, algo que poderia ter impacto na economia.

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