Governo Federal anuncia que revisará e cancelará contratos de energia após falha da SCJN

Esta quinta-feira, a SCJN reconheceu a validade dos artigos da Lei Elétrica que prevêem a possibilidade de revogação de licenças obtidas caso se considere que estas eram fraudulentas.

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Fotografía fechada el 13 agosto
Fotografía fechada el 13 agosto de 2021, de una sucursal de la Comisión Federal de Electricidad (CFE), en la Ciudad de México. EFE/José Pazos

Apenas um dia após o Supremo Tribunal ter aprovado a Lei do Setor Elétrico, a Presidência da República informou que as licenças irregulares de autoabastecimento serão revistas e revogadas, e os contratos de produção independente de eletricidade serão cancelados ou renegociados.

Por meio de um cartão de informações, o governo federal detalhou que existem 234 esquemas de autoabastecimento, entre os quais considera 110 ilegais, acrescentando que eles têm 77.000 clientes-parceiros entre os quais a eletricidade é comprada e vendida.

“Será revista a legalidade e a rentabilidade financeira para o Estado dos contratos de produção independentes, que, se necessário, devem ser renegociados ou rescindidos antecipadamente”, diz.

Ele argumentou que a constitucionalidade da Lei da Indústria Elétrica determinada pelo Supremo Tribunal Federal teve consequências favoráveis para o Estado mexicano, por exemplo, a integração de usinas que foram desativadas no passado, além das construídas recentemente.

Nesta quinta-feira, 7 de abril, o SCJN reconheceu a validade dos artigos da Lei do Setor Elétrico que prevêem pela possibilidade de revogar licenças obtidas se se considerar que estas eram fraudulentas; e para rever, renegociar ou rescindir contratos celebrados com produtores independentes.

De acordo com a administração da chamada quarta transformação, com a Reforma Energética de Enrique Peña Nieto em 2013, o CFE foi desmantelado para criar a subsidiária Legacy Interconnection Contracts (CIL), contratos que contêm a figura de Autosupply Companies e que fornecem energia para seus simulados parceiros sem pagar pelo uso da infraestrutura do CFE.

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