A Prefeitura de Bogotá anunciou que a Unidade Administrativa Especial de Serviços Públicos (UAESP), juntamente com as secretarias de Integração Social, Cultura, Recreação e Esporte e o Instituto Distrital de Crianças e Jovens (IDIPRON), criou o Esquadrão de Limpeza para conscientizar os cidadãos sobre a importância de manter o espaço público limpo e arrumado.
Isso se deve ao fato de que o trabalho de mais de seis mil trabalhadores do banheiro foi prejudicado, que viajam pelas 20 cidades da cidade varrendo, limpando, coletando e lavando ruas, parques e, em geral, todo o espaço público, coletando mais de 273 toneladas de resíduos, um peso equivalente ao de oito ônibus biarticulados da TransMilenio.
Esta equipe será composta por 980 jovens pertencentes ao programa Parceros da Secretaria de Integração Social, que viajarão por 19 das 20 cidades em resposta a reclamações de trilhas e lances clandestinos que os cidadãos relatam através do site uaesp.gov.co/juntoscuidamosbogota.
Dessa forma, assim que a reclamação for relatada, o esquadrão irá ao local para limpar e cuidar do espaço com a comunidade.
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“Com essa estratégia, queremos chamar os cidadãos a cuidar do espaço público da cidade juntos. Podemos colocar 100 mil pessoas com vassouras e carros compactadores com os custos que isso implica, mas sem o apoio e a corresponsabilidade dos cidadãos, Bogotá estará suja e negligenciada. Para isso, pedimos ao povo de Bogotá que relate essas trilhas de resíduos em nosso site. Então, você relata, nós limpamos e juntos cuidamos de Bogotá”, explicou Luz Amanda Camacho, diretora da UAESP.
Para Henry Murrain, subsecretário de Cultura Cidadã e Gestão do Conhecimento, é muito importante que os cidadãos adquiram “mudanças comportamentais, como cuidar do meio ambiente, a separação correta de resíduos e a manutenção de nossos parques e locais comuns; aspectos que nos permitem ter uma vida saudável convivência e fazer parte da mudança para construir juntos a cidade de que precisamos.”
O gabinete do prefeito especificou que, em 2021, o distrito, por meio da UAESP, gastou 30 bilhões de pesos em pagamentos pela coleta e transporte desse tipo de lixo abandonado nas ruas da cidade.
“Com o dinheiro que devemos pagar a particulares para coletar os escombros que algumas pessoas deixam no espaço público, poderíamos construir uma mega-escola ou um parque semelhante a Gilma Jiménez em Kennedy, que possui mais de 8 hectares de áreas recreativas e esportivas”, disse Camacho.
A estratégia terá um componente projetado para melhorar a atenção que está sendo dada atualmente aos chamados Pontos Críticos, locais onde resíduos de construção, móveis e outros itens de grande volume são despejados clandestinos.
Além disso, a UAESP instalará Ecopoints em diferentes locais, a fim de fornecer aos cidadãos uma opção para que eles possam descartar esses resíduos gratuitamente, sem ter que deixá-lo na rua e afetar a cidade e o bolso de todos. Inicialmente, eles estarão nas cidades de Suba e Fontibon.
Da mesma forma, a UAESP está otimizando não apenas os canais de atenção aos cidadãos que desejam solicitar o serviço de coleta e transporte desses resíduos, mas organizou mesas de trabalho com os operadores de banheiros da cidade com o objetivo de otimizar e melhorar esse serviço, tornando-o mais acessível aos usuários.
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