Depois que o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) decidiu que Federico Gutiérrez deveria aparecer com seu nome real, e não com seu apelido , Fico, no cartão presidencial, o candidato garantiu que não se importa com o que o chamam, porque tem certeza de que os colombianos votarão nele.
“Eles podem me chamar de Fico, Federico, o que quiserem, talvez as pessoas votem em nós”, disse o candidato presidencial da coalizão de centro-direita Team for Colombia, que aproveitou a oportunidade para apelar aos seus potenciais eleitores.
Da mesma forma, o ex-prefeito de Medellín garantiu que seus seguidores já o identificaram no cartão que depositarão nas urnas no próximo dia 29 de maio. “O importante é que estamos lá. Estaremos no cartão. As pessoas já vão nos colocar muito bem e vão votar em nós, tenho certeza disso”, acrescentou Gutiérrez.
Deve-se notar que, embora a CNE proibisse que o apelido do candidato aparecesse sob sua foto, deu a ele luz verde para usar o 'Fico' no slogan ou logotipo que o identifica no cartão presidencial.
“Uma vez realizadas as rigorosas verificações, pode-se ver que o símbolo do logotipo da coalizão chamada Equipo por Colombia atende aos requisitos necessários para garantir seu registro”, explicou a autoridade eleitoral.
Não se deve esquecer que em 6 de abril, a CNE autorizou a adição da palavra “Fico” a ser adicionada ao logotipo da Equipo por Colombia em letras maiúsculas brancas e com fundo vinotinto. A decisão foi tomada por meio da resolução 1782 de 2022.
A comunidade solicitou a mudança em 4 de abril, para colocar o símbolo com o nome da coalizão de centro-direita junto com o pseudônimo.
O artigo 124 do Código Eleitoral colombiano é citado no novo documento do CNE emitido nesta segunda-feira, 7 de abril, que é dado em resposta a uma solicitação feita pelo mesmo cartório nacional de registro civil. Afirma que nas eleições presidenciais “os cidadãos votarão com cartões eleitorais que terão os símbolos, emblemas e cores dos diferentes partidos impressos, com impressão clara do nome e sobrenomes do respectivo candidato”.
Ele acrescentou que o secretário deve “cumprir as disposições dos regulamentos acima mencionados, em virtude dos quais é responsável pela organização das eleições, conforme previsto no artigo 120 da Constituição”. Dessa forma, a entidade terá que deixar o nome de Federico Gutiérrez no cartão eleitoral. Até o momento, o candidato não se pronunciou sobre a decisão.
Outros esclarecimentos do CNE alertam que “na eleição para Presidente da República, os cidadãos votarão com cartões eleitorais que serão impressos com os símbolos, emblemas e cores dos diferentes partidos políticos ou movimentos participantes nas votações, com impressão clara do nome e sobrenomes do respectivo candidato”.
Não se deve esquecer que, dentro das candidaturas do cartório à CNE, foi solicitado definir: “Tendo em conta que os mesmos grupos políticos em disputa solicitaram o nome (nomes e sobrenomes) com que os candidatos a presidente e vice-presidente da República serão identificado no instrumento de votação É possível que os candidatos sejam identificados com um apelido, apelido ou pseudônimo sob o qual os cidadãos os reconhecem?” , perguntou a entidade há algumas semanas, dúvidas que foram respondidas nas últimas horas.
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