Duelo bilionário: Peter Thiel insultou Warren Buffett porque critica criptomoedas

O conhecido investidor de empresas de tecnologia, Peter Thiel, afirmou que o investidor octogenário, Warren Buffett “é um avô sociopata”

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FOTO DE ARCHIVO: Peter Thiel, cofundador de PayPal, habla en la Convención Nacional Republicana en Cleveland, Ohio, Estados Unidos, 21 de julio de 2016.  REUTERS/Carlo Allegri
FOTO DE ARCHIVO: Peter Thiel, cofundador de PayPal, habla en la Convención Nacional Republicana en Cleveland, Ohio, Estados Unidos, 21 de julio de 2016. REUTERS/Carlo Allegri

A Conferência Bitcoin, que está sendo realizada em Miami, não está falando apenas da grande importância que a criptomoeda adquiriu, mas também por causa das declarações explosivas feitas por alguns dos palestrantes.

Nesta ocasião, quem está gerando manchetes é Peter Thiel. Esse empresário, gestor de fundos de risco, ficou conhecido mundialmente por ter fundado o PayPal com Elon Musk e ter sido seu CEO. Seu patrimônio líquido é estimado em cerca de US $5,2 bilhões e, nos últimos tempos, ele é conhecido por seu ativismo político, apoiando muitos candidatos republicanos e por sua defesa de criptomoedas, especialmente Bitcoin.

Durante a Conferência Bitcoin, o evento de criptomoeda mais importante do país que esta semana está reunindo mais de 50.000 pessoas na cidade de Miami, o discurso de Thiel foi um dos mais esperados. Do palco, e diante dos olhos atentos dos entusiastas da moeda digital e da imprensa em todo o mundo, Thiel despachou falando sobre a lista de “inimigos do Bitcoin”.

No topo dessa lista ele colocou “o avô sociopata de Omaha”, em referência a Warren Buffett. Buffett é um investidor e empresário cuja fortuna é estimada em cerca de US$ 125 bilhões, mas que é mais old-school, e que já disse em várias ocasiões que acredita que as criptomoedas são uma fraude. A principal empresa de Buffett, Berkshire Hathaway, está sediada em Omaha, Nebraska.

Infobae

Mas Buffett não era o único nome na lista de inimigos do Bitcoin que Thiel detalhou. Também da saída estavam Jamie Dimon, CEO do banco JP Morgan; e Larry Fink, CEO da BlackRock.

Todos eles se enquadram no que Thiel chamou de “gerontocracia”. São homens muito poderosos, mas de velhice, que se opuseram às novas tecnologias no setor financeiro. Thiel disse que, além disso, “esses três homens pertencem à comunidade preconceituosa que conglomerados nas margens de Nova York”.

Thiel destacou o que chama de “hipocrisia de Buffett”, que disse não possuir nenhuma criptomoeda e nunca compraria uma. No entanto, sua empresa investiu US$ 1 bilhão este ano no Nubank, banco digital brasileiro popular entre os entusiastas do Bitcoin.

Essas pessoas são as que temos que lutar se quisermos que o Bitcoin cresça 10 vezes, 100 vezes”, disse Thiel do palco com aplausos.

As críticas também assumiram um tom político. Thiel é um defensor do Partido Republicano e, particularmente, do ex-presidente Donald Trump. Em seu discurso, ele acusou Buffett de se opor ao Bitcoin por razões políticas e garantiu que investe em empresas que se opõem a políticas conservadoras de liberdade econômica.

Para encerrar seu discurso, ele apresentou uma fotografia gigante da cidade de Miami com a palavra Next (próximo em espanhol). Em clara alusão ao conceito de que Miami é o futuro do mercado de investimentos, com foco em criptomoedas, ao contrário de Nova York, cidade que Thiel diz representar a velha escola.

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