Diretor da Polícia Nacional disse que 23.000 policiais se aposentaram nos últimos quatro anos

O funcionário também esclareceu que os saques não permitem que mais policiais cheguem aos municípios do país.

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Em 7 de março, o diretor da Polícia Nacional, general Jorge Luis Vargas, disse que 23.000 militares se retiraram da instituição nos últimos quatro anos, o que reduziu a capacidade de colocar mais pés na força.

A declaração foi feita pelos uniformizados durante o Congresso Nacional dos Municípios que acontece em Cartagena. Ele aproveitou a oportunidade para garantir que essa saída maciça se deva à decisão do Conselho de Estado que aceita mais facilmente a saída de policiais da instituição.

“Tivemos uma decisão do Conselho de Estado em que, por sua própria interpretação, os policiais que tinham status poderiam se aposentar mais cedo. Temos 23.000 policiais que se aposentaram nos últimos quatro anos e meio”, disse o general Vargas.

Ele também esclareceu que as retiradas não permitem que mais policiais cheguem aos municípios do país, que solicitaram um aumento na força de força devido à insegurança latente em muitos deles.

No entanto, o general deu sua tranquilidade, afirmando que em 2021 a Polícia Nacional recebeu 98 mil jovens em pré-inscrição para poderem entrar na instituição.

“Graças à estrutura que a Polícia tem, somos uma força absolutamente profissional, não deliberando, não participando da política, representamos a institucionalidade é que conseguimos nos manter”, disse o oficial.

O Ministro do Interior, Daniel Palacios, participou do Congresso Nacional de Municípios em Cartagena, onde socializou a Lei de Segurança Cidadã e a transformação da Polícia Nacional, para trabalhar em conjunto com prefeitos e governadores na implementação em todo o território.

Atualmente, o governo nacional investiu US $1,2 bilhão de pesos em projetos de segurança e convivência cidadã e deve atingir um investimento de US $2 bilhões, com 456 obras de infraestrutura, beneficiando 383 municípios e gerando mais de 94.330 empregos em todo o país.

A Lei de Segurança Cidadã, a Transformação da Polícia, o Código Disciplinar e um investimento histórico, são as ferramentas deixadas pelo governo nacional para combater o crime e melhorar as condições de segurança e convivência cidadã no país.

O chefe da pasta política lembrou que esta lei visa combater a reincidência, dá aos juízes mais ferramentas para reduzir a impunidade e punir o infrator.

Outro ponto importante a destacar nesta lei são as alterações ao Código de Segurança Cidadã, onde há uma redução de 50% no valor atual das multas, se repetido no crime aumenta em 75% e se for repetido aumenta em 50%, esta medida visa combater a reincidência criminal.

Além disso, as entidades territoriais também terão um procedimento expresso para a aplicação de multas por coabitação, um procedimento ágil para a cobrança de multas quando forem realizadas em flagrância, esse procedimento terá uma duração máxima de cinco dias.

“Hoje podemos dizer aos colombianos que as autoridades judiciais e policiais têm as ferramentas necessárias para punir criminosos e impedir que eles voltem às ruas para cometer crimes”, enfatizou o chefe da pasta do Interior.

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