Apesar de melhorar seu índice de confiança, o México ficou de fora dos 25 países mais atraentes para investimento internacional porque teve um ano consecutivo, de acordo com a constatação realizada pela consultoria Kearney.
Segundo Ricardo Haneine Haua, sócio da firma, embora o país esteja perto de entrar na lista e tenha avançado em sua posição, ainda não alcança os primeiros lugares devido às mudanças institucionais e reformas promovidas, como a elétrica.
Em entrevista coletiva, ele indicou que o Investimento Estrangeiro Direto (IED) permaneceu relativamente estável e continuou a impulsionar o setor moderno da economia com maior crescimento dinâmico, embora sua participação nas importações dos Estados Unidos ainda esteja abaixo de seu potencial dada a proatividade dos países asiáticos em baixo custo.
Nesse sentido, o sócio da empresa comentou que, ao manter a posição do CFE, toda a indústria do país terá uma lacuna de competitividade devido ao fato de que a eletricidade seria mais cara se a reforma de Andrés Manuel López Obrador for aprovada; além disso, pressões sobre órgãos autônomos também afetam o investimento.
Foi em 2020 que o México deixou de aparecer nas 25 nações mais atraentes de Kearney para investir, o que aparecia desde 2011, devido à incerteza sobre as mudanças nos marcos regulatórios em vários setores produtivos.
A consultoria ressaltou na época que o país ficou de fora do índice, mesmo com a entrada em vigor do Tratado entre México, Estados Unidos e Canadá (T-MEC); um ano depois, esteve novamente ausente devido à reforma do setor elétrico, à iniciativa de regular a subcontratação e à rescisão de fundos públicos.
Estes são os países mais atraentes para investir:
1. Estados Unidos
2. Alemanha
3. Canadá
4. Japão
5. Reino Unido
6. Gália
7. Itália
8. Espanha
9. Suíça
10. China
11. Austrália
12. Nova Zelândia
13. Suécia
14. Emirados árabes
15. Os Países Baixos
16. Coreia do Sul
17. Bélgica
18 Cingapura
19. Portugal
20. Áustria
21. Dinamarca
22. Brasil
23. Noruega
24. catar
25. Irlanda