Devido à delimitação do terreno baldio de Santurbán, eles pedem para investigar o prefeito da Califórnia, Santander

Uma organização socioambiental enviou uma carta ao Ministério Público e ao Ministério Público para investigar o presidente desta localidade, por supostamente dificultar o processo de delimitação.

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A Fundação para o Grande Pacto Social da Califórnia (GPS) solicitou a realização de uma investigação contra o prefeito do município da Califórnia, Santander, Genny Gamboa Guerrero, e sua equipe de trabalho, por, supostamente, bloquear o processo de delimitação do Santurbán Paramo.

Por meio de carta enviada à Procuradoria-Geral da República, ao Ministério Público e ao defensor delegado dos direitos ambientais coletivos, a organização ambientalista afirmou que o presidente, assim como o gerente social e a equipe da administração local “vêm bloqueando as possibilidades que comunidades de base, das quais queremos participar, podemos nos sentar com o governo nacional” para avançar na delimitação de um dos ecossistemas estratégicos do país, que deveria ter sido realizado há quatro anos.

“Mas também pedimos que ela seja investigada porque está promovendo atividades ilegais em nosso município e por instar o ódio e a discriminação contra os habitantes do município que não concordam com suas ações, tudo isso para fins econômicos e políticos, fazendo declarações tanto ela quanto ela. marido em diferentes redes, apontando defensores de empresas multinacionais que nada têm a ver com esse processo de delimitação”, afirma a carta.

Eles também pediram ao magistrado do Tribunal Administrativo de Cundinamarca, Solange Blanco, que instasse o presidente desta cidade ao norte de Santander a suspender essas supostas ações, o que estaria impedindo o andamento da fase de conciliação da delimitação do paramo, que vem ocorrendo em outros locais com o objetivo de convocar a comunidade e participar de reuniões com o Ministério do Meio Ambiente.

Por sua vez, pediram ao Ministério Público e aos órgãos de fiscalização que abrissem uma investigação contra William Duarte Pico, funcionário público que, segundo a organização, havia enviado uma carta para a pasta do Ambiente e para a Câmara Municipal solicitando o adiamento da reunião que foi convocada pelo governo nacional para avançar o acordo, por supostamente impedir “o direito ao devido processo de delimitação do Santurbán paramo”.

“Não é uma mera coincidência que logo após denunciarmos publicamente a estratégia de sabotagem ao processo de delimitação que está sendo realizado pelo prefeito de nosso município e sua equipe de trabalho, essa personagem, amiga do marido, com influências na administração municipal e na personalidade do Bucaramanga, aparece em cena no Governo e na Polícia Nacional, proclamando-se como representante da comunidade e pedindo um novo adiamento da reunião para depois das eleições presidenciais”, disse a organização com referência a Duarte Pico.

Por fim, pediram ao Ministério do Meio Ambiente, bem como ao prefeito, que mantivessem a data da reunião planejada, a fim de avançar no processo de delimitação do Santurbán paramo, além de garantir o direito à participação da comunidade, porque “desde o início nosso interesse em intervir tem sido expresso ativamente”.

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