Em várias partes do país, o preço da gasolina aumentou exponencialmente para ultrapassar 21 pesos mexicanos em alguns estabelecimentos. Este não é o caso da fronteira entre Chihuahua e Tamaulipas, já que o chamado gasolinazo se estabilizou, levando os consumidores a encontrar os preços mais baixos dos combustíveis.
Em ambos os estados, o preço da gasolina estabilizou, já que a gasolina Magna é atualmente vendida a 16 pesos por litro e 18 pesos o prêmio, registrando custos bem abaixo do habitual no México.
Essa situação se deve ao fato de que os subsídios e incentivos fiscais concedidos pelo Governo Federal permitiram que o preço da gasolina fosse apresentado em pouco mais de 16 pesos por litro. No entanto, em 1º de abril, a eliminação do estímulo ao combustível foi decretada na fronteira norte do país e, com ela, o combustível ultrapassou os 20 pesos na região.
Isso causou filas de até mais de uma hora, bem como a escassez de combustível nas estações de despacho, diante do descontentamento, o Ministério das Finanças e Crédito Público (SHCP). ) interveio e esclareceu o sobre o fornecimento de gasolina no local acima mencionado, então ele explicou em um comunicado oficial que:
“Isso é o resultado do fato de que os preços da gasolina nos Estados Unidos são mais altos do que no México e os cidadãos desse país cruzam a fronteira para se abastecer. Mesmo com a atualização temporária dos estímulos da gasolina nas fronteiras, em média, os preços no México continuam abaixo do que nos Estados Unidos Unidos”.
Por isso, demorou para que os valores se estabilizassem novamente, classificando-se com os custos mais baixos do país.
Depois que o subsídio foi reaplicado, pessoas do Texas e do Novo México cruzaram o país para abastecer até quatro pesos a menos que o normal. No país vizinho, o galão de combustível custa quatro dólares, em média, o que equivale a aproximadamente 20 pesos mexicanos por litro. Como esses estímulos no norte foram criados para oferecer um preço competitivo com os valores dos combustíveis nos Estados Unidos.
Na última quinta-feira, 7 de abril, a legisladora do Grupo Parlamentar Morena, Olivia Esquivel Nava, apresentou um projeto de lei ao Câmara dos Deputados, na qual propôs que os postos de gasolina que vendem litros incompletos de combustível fossem punidos com até 12 anos de prisão, uma prática comum nas estações do país.
A iniciativa de reforma acrescenta o artigo 389 ao Código Penal Federal para punir este período de prisão, bem como uma multa de até 120 vezes o valor diário da Unidade de Medida e Atualização (UMA), ou seja, até 11.546 pesos.
Em 15 de março, a Profeco informou que intensificaria as verificações nos postos de gasolina relatados por não dar um litro incompleto de gasolina ou vendê-la a preços acima da média.
Ricardo Sheffield Padilla, chefe da agência, pediu aos postos de gasolina que não abusassem porque o governo mexicano não cobra o Imposto Especial sobre Produção e Serviços (IEPS) para reduzir o impacto do aumento global do preço dos combustíveis devido à invasão do exército russo à Ucrânia.
Ele explicou que no país não há controle de preços sobre a gasolina; no entanto, estão sendo realizadas verificações sobre aqueles que apresentam preços bem acima da média porque recebem reclamações dos consumidores.
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