A economia colombiana crescerá cerca de 4% em 2022, disse o Banco Mundial

O último relatório da agência observou que o crescimento econômico da Colômbia para este ano será quase o dobro do esperado em toda a América Latina.

O Banco Mundial (BM) atualizou sua previsão de crescimento econômico da Colômbia para 2022, elevando-a de 4,1 para 4,4%, valor que, segundo a organização financeira multinacional, equivale a quase o dobro do que o Produto Interno Bruto (PIB) da região crescerá este ano.

Em seu relatório semestral sobre “Perspectivas Econômicas”, publicado na quinta-feira, 7 de abril, o emissor mundial observou que, apesar da deterioração da qualidade do emprego colombiano e de uma dívida pública de 70%, eles têm grandes expectativas para a melhoria da economia colombiana este ano, devido ao progresso do Plano Nacional de vacinação contra a Covid-19.

Conforme detalhado pelo Banco Mundial, o progresso na vacinação contra a covid no país permitiu que a recuperação econômica colombiana fosse acelerada. De fato, a agência observou que, caso contrário, teria havido um aumento nos níveis de pobreza da Colômbia, bem como outros fatores sociais negativos que impedem o desenvolvimento da nação.

No entanto, as projeções econômicas para o resto da região não tiveram as mesmas expectativas positivas da Colômbia. No relatório semestral conhecido pela EFE, a instituição com sede em Washington reduziu as perspectivas de crescimento econômico para a América Latina: em 2022 previu 2,3%, enquanto em 2023 caiu de 2,7% para 2,2% e colocou o valor de 2024 em 2,4%.

Assim, enquanto a economia da Colômbia deverá crescer 4,4 por cento este ano, as expectativas em outras nações da região serão menores: Bolívia (3,9 por cento); Argentina (3,6 por cento); Perú (3,4 por cento); Uruguai (3,3 por cento); Chile (1,9 por cento) e Paraguai (1,5 por cento). De acordo com o relatório do Banco Mundial, o país que teria o crescimento mais próximo do nosso seria o Equador, com 4,3%.

Para a América do Norte, América Central e Caribe, as projeções globais de emissores são: Panamá (6,5%); República Dominicana (5%); São Vicente e Granadinas (4,2%); Costa Rica (3,4 por cento); Guatemala (3,4 por cento); Honduras (3,1 por cento); Nicarágua (2,9 por cento); El Salvador (2,9 por cento); El Salvador (2,9 por cento) por cento); e México (2,1%).

O economista-chefe do Banco Mundial para a região, William Maloney, indicou durante a apresentação do relatório que, se essas previsões econômicas forem confirmadas, o crescimento na América Latina e no Caribe estará entre os mais baixos do mundo, tornando-se muito semelhante ao do Oriente Médio e Norte da África, informou a agência de notícias EFE.

Quanto ao que a economia colombiana detém nos próximos dois anos, o emissor internacional espera que até 2023 o crescimento econômico do país desacelere 3,5%, enquanto em 2024, o Banco Mundial estima que o número será próximo de 3,3%. Os dados, segundo a agência, dependerão de como o processo de reativação prossegue, bem como da resolução do conflito entre a Rússia e a Ucrânia.

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