Os setores de transporte e financeiro juntam-se à luta contra o comércio ilegal de animais

O Ministério do Meio Ambiente destacou que dez empresas se comprometeram a contribuir para a eliminação do flagelo que tem um sério impacto na biodiversidade no país.

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Una guacamaya llega a un comedero el 4 de octubre de 2021 en Caracas (Venezuela). Son las siete de la mañana y Cristina sale a su jardín con una bandeja de plátanos y un bote de semillas de girasol para alimentar a las decenas de guacamayas que vuelan a diario los cielos de Caracas, convirtiéndose en un símbolo para la ciudad y poniendo color a las primeras horas del día. Desde 2016, Cristina Ochoa veía volar con curiosidad a las guacamayas, pero fue en 2018 cuando decidió instalar, con la ayuda de sus vecinos, dos comederos. EFE/ RAYNER PEÑA R
Una guacamaya llega a un comedero el 4 de octubre de 2021 en Caracas (Venezuela). Son las siete de la mañana y Cristina sale a su jardín con una bandeja de plátanos y un bote de semillas de girasol para alimentar a las decenas de guacamayas que vuelan a diario los cielos de Caracas, convirtiéndose en un símbolo para la ciudad y poniendo color a las primeras horas del día. Desde 2016, Cristina Ochoa veía volar con curiosidad a las guacamayas, pero fue en 2018 cuando decidió instalar, con la ayuda de sus vecinos, dos comederos. EFE/ RAYNER PEÑA R

Na quarta-feira, 6 de abril, o Ministério do Meio Ambiente da Colômbia confirmou que dez empresas que fazem parte dos setores de transporte e financeiro assinaram as declarações do Palácio de Buckingham e da Mansion House, através das quais se comprometem a combater o comércio ilegal de espécies selvagens no país.

Este anúncio do portfólio do Meio Ambiente foi feito no meio da II Conferência de Alto Nível das Américas sobre o Comércio Ilegal de Vida Selvagem, que acontece em Cartagena, Bolívar, que aborda diferentes estratégias para combater um dos crimes ambientais com maior impacto na América Latina ecossistemas.

“Estamos reunidos para trabalhar em conjunto com governos, organizações internacionais, o setor privado e também autoridades regionais para conter esse tráfego ilegal que movimenta entre 20 e 40 bilhões de euros por ano globalmente. Isso está afetando nossa biodiversidade e a qualidade de vida de todas as pessoas. Todos nós precisamos nos unir para identificar os grupos que estão saqueando nossas florestas”, disse o ministro do Meio Ambiente, Carlos Eduardo Correa.

Por sua vez, o Vice-Ministro de Política Ambiental e Normalização, Franco Cruz, destacou que essas ações contribuirão para a proteção da biodiversidade no país e garantirão que os aeroportos controlem o tráfico ilegal de espécies de maneira mais eficaz, agradecendo às empresas que foram vinculado a eles declarações e que contribuirão para minimizar esse crime, observando que o setor privado está “comprometido com o meio ambiente”.

Entre as empresas que assinaram este acordo estão as companhias aéreas Avianca, Latam, Ultra Air, Viva Air, Wingo, Copa Airlines, Aero República; empresas de transporte terrestre Copetran, Flota de la Macarena, TDM Colômbia, bem como aeroporto de Medellín e Banco de Bogotá, que de acordo com o portfólio da Ambiente seria o primeiro, quando o setor financeiro se compromete a tomar medidas para mitigar o comércio ilegal de vida selvagem no país.

“Unir forças com o setor privado é crucial, criar parcerias nos permite trazer novas vozes para a discussão sobre conservação para identificar e implementar soluções. Através da assinatura das declarações da Mansion House e do Palácio de Buckingham, promovidas pela Royal Foundation e United For Wildlife, as empresas presentes nesta cerimônia estão comprometidas precisamente com isso, em fazer parte da solução”, disse o vice-embaixador britânico na Colômbia, Tim Hemmings.

Ao mesmo tempo, o portfólio indicou que houve progresso na conferência durante o dia com uma agenda que abordou questões como comércio ilegal e riscos para a saúde humana, bem como compromissos do setor financeiro na luta contra o tráfico ilegal de vida selvagem, e abordou questões como estratégias sobre o intercâmbio de informações que reforçará a cooperação regional no combate ao tráfico ilegal de animais selvagens, entre outros.

“Esse grande acordo vai nos ajudar nessa luta porque esse esforço é realmente necessário. Sou muito grato por ter escolhido nossa cidade para este evento. Em Cartagena, sabemos que a vida selvagem faz parte de nossos ecossistemas urbanos, e é por isso que resgatamos mais de 1.800 indivíduos em 2021, que foram apreendidos pela polícia”, concluiu o diretor do Estabelecimento Público Ambiental (EPA) em Cartagena, Javier Mouthon.

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