Em 6 de abril, o Supremo Tribunal de Justiça anunciou que endossou a extradição para os Estados Unidos de Dairo Antonio Úsuga David, vulgo Otoniel, o principal líder do Clã do Golfo, onde ele é obrigado por crimes relacionados ao tráfico de drogas. Após a notícia, diferentes pessoas se manifestaram, entre elas, o Presidente da República, Iván Duque, que saudou a decisão e observou que o procedimento será realizado rapidamente.
“Primeiro a destacar o trabalho patriótico que o Supremo Tribunal de Justiça fez ao endossar a extradição do pseudônimo Otoniel, agora também procederemos do lado do poder executivo com a rapidez necessária para avançar nessa decisão”, disse o presidente, acrescentando que: “Com este procedimento já adotado, o que vem a seguir é a assinatura e a partir desse momento há um espaço de 10 dias que devem ser cumpridos de acordo com a lei, mas a ideia é clara e também é incontestável. Vamos extraditar esse criminoso, aquele bandija, aquele rato de esgoto o mais rápido possível.”
Na mesma linha, o presidente enfatizou que 'Otoniel' não responderá apenas às autoridades internacionais, mas também às autoridades colombianas.
“Qualquer extradição desse tipo de infrator não é um obstáculo para continuar a comparecer perante os apelos do sistema de justiça colombiano, também sob o princípio da reparação dos crimes ocorridos na Colômbia. Uma vez cumpridas as sentenças por tráfico de drogas nos Estados Unidos, esses criminosos precisam retornar ao país para pagar suas sentenças por outros crimes cometidos em nosso país”, concluiu.
Por sua vez, o diretor da polícia, general Jorge Luis Vargas, garantiu que em poucos dias a respectiva transferência será feita e, no mesmo sentido, o presidente disse que será no menor tempo possível.
“Será questão de alguns dias até que este mandato da Suprema Corte e do Presidente da República o envie aos tribunais dos Estados Unidos, onde é exigido por três tribunais daquele país, por crimes relacionados a grandes toneladas de tráfico de drogas”, comentou o diretor. Por sua vez, ele ressaltou que o pseudônimo Otoniel tinha negócios com os cartéis mais poderosos do mundo.
O general Vargas lembrou que Dairo Antonio Úsuga foi capturado em 23 de outubro por ser responsável pelo deslocamento forçado de comunidades, múltiplos assassinatos contra civis e membros das forças de segurança, abuso de menores e recrutamento ilegal. “Ele tentou escapar e atrasar um processo que é ratificado hoje graças à decisão da Corte em lei”, acrescentou o uniformizado.
Para evitar que o líder escape, o oficial sênior confirmou que medidas de segurança serão tomadas no local de detenção do pseudônimo Otoniel. “Instruções muito específicas foram dadas ao diretor de La Dijín, à Polícia Nacional com unidades especializadas para aumentar todas as medidas de segurança e vigilância”, disse Vargas.
Medidas adicionais a serem tomadas pela Polícia incluem o apoio de unidades especiais, meios tecnológicos e coordenação com as Forças Militares enquanto as operações aéreas são realizadas em áreas onde o Clã do Golfo pretendia iniciar a fuga da pessoa capturada.
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