Governo nacional explicou as regras para a exportação de cannabis da Colômbia

Wilson Ruiz, Ministro da Justiça e Direito, anunciou que a flor seca desta planta posicionará o país na vanguarda em nível regional como um dos principais produtores e exportadores da matéria-prima

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Fotografía tomada el pasado 1 de julio en la que se registró a un grupo de trabajadoras de la empresa Clever Leaves al revisar un cultivo de plantas de cannabis para uso medicinal, en Pesca (Boyacá, Colombia). EFE/Mauricio Dueñas/Archivo
Fotografía tomada el pasado 1 de julio en la que se registró a un grupo de trabajadoras de la empresa Clever Leaves al revisar un cultivo de plantas de cannabis para uso medicinal, en Pesca (Boyacá, Colombia). EFE/Mauricio Dueñas/Archivo

O Ministro da Justiça e Direito, Wilson Ruiz Orejuela, após a emissão da Resolução 539 de 2002, que estabelece a possibilidade de exportar a flor de cannabis seca, apresentou um plano para impulsionar a exportação da planta dentro de usos médicos e científicos.

Ruiz explicou que exportar a flor seca desta planta posiciona a Colômbia na vanguarda em nível regional como um dos principais produtores e exportadores de matérias-primas para a produção de produtos medicinais, científicos e industriais que atingirão os principais mercados consumidores e de processamento.

Também foi estabelecido que os produtos de cannabis medicinal podem ser anunciados e promovidos em conformidade com os requisitos estabelecidos na lei, “isso garante o acesso a itens de qualidade, permite o reconhecimento de benefícios e apaga estigmas relacionados ao uso indevido da planta”, disse Wilson Ruiz.

De acordo com informações do Procolombia, o país exportou mais de 10 milhões de dólares de cannabis para uso médico e científico industrial. Isso mostra um grande potencial de diversificação devido ao fato de ter sido exportado para mais de 26 países nos últimos anos. Entre os principais destinos estão Estados Unidos, Austrália e Reino Unido, que respondem por cerca de 70% das exportações. E na região, o Brasil se destaca”, concluiu Ruiz.

A Resolução 227 de 2022 também incluiu normas para a fabricação de alimentos, suplementos dietéticos e bebidas alcoólicas com ingredientes como componentes de grãos e vegetais e componentes não psicoativos, que serão regulamentados pelo Ministério da Saúde.

Em busca de alcançar a descentralização regional - uma questão crucial para o desenvolvimento do país, de acordo com seus membros - a Federação Nacional de Departamentos (Fededepartamentos, ou FND) propôs um imposto sobre o consumo de cannabis para incentivar a discussão sobre o financiamento do regiões no período seguinte presidencial.

O conceito por trás dessa ideia é adotar um tributo territorial ao consumo de maconha - não importa se é terapêutico ou recreativo - parte do qual iria para os cofres regionais.

Para os governadores, esta homenagem, que faz parte de um documento técnico com mais 11 ideias, tem uma ampla justificativa que leva em conta o movimento da cannabis em outros países, especialmente na América do Norte.

A Fededepartamentos expôs desta forma o que poderia ser uma ideia desconfortável para os setores contra o uso de cannabis recreativa e terapêutica:

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