“Colocando o futuro do país em risco”: Denise Dresser falou sobre a Lei da Indústria Elétrica

Na tarde desta quinta-feira, 7 de abril, o Supremo Tribunal de Justiça da Nação (SCJN) endossou a lei com quatro votos a favor e se sente contra, uma vez que a maioria qualificada não foi alcançada para declará-la inconstitucional

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CIUDAD DE MÉXICO, 21JUNIO2018.- Denise
CIUDAD DE MÉXICO, 21JUNIO2018.- Denise Dresser, politóloga y escritora, presentó en el Palacio de Minería su más reciente libro “Manifiesto Mexicano”. La escritora intenta concientizar sobre la importancia de aprender a ser ciudadano a la población mexicana. FOTO: ANDREA MURCIA /CUARTOSCURO.COM

A cientista política Denise Dresser Guerra comentou mais uma vez a Lei da Indústria Elétrica (LIE), que estabelece uma mudança na ordem de despacho de energia em favor da Comissão Federal de Eletricidade (CFE), instituição chefiada por Manuel Barlett Díaz.

As críticas de Dresser surgiram após uma discussão no Supremo Tribunal de Justiça da Nação (SCJN), em que o LIE foi endossado com quatro posições a favor e sete contra; faltando apenas um voto para declará-lo inconstitucional.

Dessa forma, a colunista política escreveu a seguinte mensagem através de sua conta oficial no Twitter: “A SCJN às vezes se comporta como um trem rápido e brilhante. Mas às vezes se torna um trem atrasado, antigo e enferrujado que não chega a tempo para compromissos cruciais com a história. Hoje, quando validou o #LeyBartlett, mandou o México para o último carro, colocando o futuro do país em risco.”

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Além disso, Dresser Guerra retuitou as opiniões de vários usuários do Twitter que condenaram que apenas sete ministros se manifestaram por declarar inconstitucionais certas frações do LIE, considerando que violam a livre concorrência e criam desvantagens na produção e uso de energia limpa. porque, pelo contrário, eles promovem o uso de óleo combustível.

“Eles são advogados medíocres e servis com pouquíssimas mesas. Independentemente das ideologias, a SCJN merecia juízes de qualidade técnica muito superior” e “Sobre a questão mais urgente do nosso tempo, quatro ministros da Suprema Corte condenam o México a um futuro de óleo combustível, apesar de ser uma potência em energia renovável”, foram algumas das opiniões compartilhadas por Denise Dresser.

A votação final foi emitida por Alfredo Gutiérrez Mena, ministro que afirmou que o artigo 27, seção VI da Constituição, define o serviço público de fornecimento de energia elétrica como uma atividade exclusiva do Estado.

Assim, os seguintes ministros demonstraram por causa da invalidade da MENTIRA: Javier Laynez, Juan Luis González, Mario Pardo, Margarita Ríoz, Norma Lucía Piña, Luis María Aguilar e Alberto Pérez; por sua vez, os quatro votos que endossaram o projeto foram os de Yasmin Esquivel, Alfredo Gutiérrez, Arturo Zaldivar Lelo de Larrea e Loretta Ortiz, que foi o relator do projeto.

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A primeira seção do projeto foi sobre a participação do CFE na ordem de despacho para o Sistema Elétrico Mexicano, por isso agora terá um lugar prioritário sobre as empresas privadas, considerando que, desde as mudanças no quadro legal, não é mais obrigatório colocar energia limpa no primeiro ordem.

Jorge Mario Pardo Rebolledo foi o primeiro-ministro a falar na Corte e disse que, em sua consideração, esta reforma priva os consumidores do acesso a energia mais barata e mais limpa. Ele acrescentou que mudanças no marco legal do Sistema Elétrico não garantem que o CFE produza energia de forma mais eficiente.

Por seu lado, a ministra Norma Lucía Piña Hernández não compartilhou a metodologia do projeto da ministra relatora, Loretta Ortiz Ahlf, e em seu cargo estabeleceu que, de acordo com seus critérios, a modificação na ordem de despacho viola o princípio da livre concorrência.

Da mesma forma, Luis María Aguilar também teve uma opinião contrária à de Loretta Ortiz e disse que votará para declarar a invalidade de alguns dos artigos da MENTIRA.

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