O governo nacional garante que o país está considerando aumentar as exportações de carvão para a Alemanha, a fim de fortalecer sua segurança energética e, assim, preencher a escassez deixada pela invasão da Ucrânia pela Rússia.
Em um diálogo telefônico com o ministro das Relações Exteriores da nação europeia, Olaf Scholz, Duque propôs que a Colômbia exportasse carvão e aproveitou a oportunidade para discutir a situação na Ucrânia.
“Esta manhã tivemos uma conversa muito boa com o chanceler Sholz. Uma conversa em que falamos, primeiro, da rejeição total que devemos continuar a manter na comunidade internacional diante dessas atrocidades que ocorreram na Ucrânia. São inaceitáveis, são crimes contra a humanidade”, disse o presidente à mídia.
De acordo com Duque, temas como a “transição energética, do apoio da Alemanha na transição energética, de como a Alemanha também está apostando com suas empresas na transformação energética” da Colômbia foram discutidos.
Segundo o presidente, é hora de a Colômbia ser aliada no fornecimento de segurança energética para diferentes países europeus, que estão passando por uma crise devido à atual situação de guerra no leste daquele continente.
Ele indicou que o aumento das exportações de hidrocarbonetos para a Alemanha será acompanhado por uma iniciativa verde que beneficiará a energia limpa que a Colômbia quer construir.
“Portanto, a Colômbia também aumentará suas exportações para a Alemanha e, é claro, também há um interesse da Alemanha em ver como pode aproveitar a participação da Colômbia em diferentes formas de energia para sua segurança energética. Somos um país que exporta hidrocarbonetos, somos um país que exporta carvão, mas também estamos no caminho de ser um país que exporta hidrogênio verde. E isso, para o ministro das Relações Exteriores, Sholz, faz parte da estratégia que ele quer definir com a Colômbia a curto, médio e longo prazo”, disse o presidente da Valledupar.
Nesta quarta-feira, foi realizada a apresentação do Projeto de Autogeração com as Comunidades Indígenas da Serra Nevada de Santa Marta, nas quais intervieram o Estado, a iniciativa privada e os povos ancestrais, com o objetivo comum de gerar bem-estar para os colombianos.
O Presidente da República, Iván Duque Márquez, salientou que esta proposta da GreenWood Energy contribui para o objetivo da transição energética liderada pelo Governo Nacional.
O projeto terá uma capacidade total de 144 megawatts divididos em seis usinas e reduzirá 1,18 milhão de toneladas de CO2 durante os primeiros 35 anos de operação.
O investimento é de USD 120 milhões, em três fases, para a construção dos parques e beneficiará 1,5 milhão de pessoas em toda a região do Caribe.
Ele disse que isso mostra ao mundo “que as comunidades ancestrais do nosso país também estão comprometidas com a transição energética. Uma transição que deve ser feita em uma aliança fraterna entre empresas, o Estado e as comunidades”.
O chefe de Estado enfatizou que a GreenWood Energy, após três anos de diálogo constante, de construção de confiança, de dizer às comunidades que elas não devem ser apenas promotoras, mas parceiras nesses projetos, lançou hoje oficialmente a iniciativa Terra, que será capaz de se conectar à eletricidade do país rede, gerar emprego e levar a nova tecnologia “para uma região abençoada por um sol canicular, que é o símbolo da luminosidade ancestral de nossas comunidades ancestrais”.
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