Washington sancionou um mercado de darknet russo e uma plataforma de troca de criptomoedas

O Departamento do Tesouro enfatizou que essas ações “enviam uma mensagem aos criminosos de que eles não podem se esconder na dark web ou em seus fóruns e não podem se esconder na Rússia ou em qualquer outro lugar do mundo”.

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FOTO DE ARCHIVO. El sello del Departamento del Tesoro de Estados Unidos, en Washington DC, EEUU. 29 de agosto de 2020. REUTERS/Andrew Kelly
FOTO DE ARCHIVO. El sello del Departamento del Tesoro de Estados Unidos, en Washington DC, EEUU. 29 de agosto de 2020. REUTERS/Andrew Kelly

O Departamento do Tesouro dos EUA anunciou sanções contra a Hydra, o maior mercado de 'darknet' do mundo, com sede na Rússia, e a Garantex, registrada na Estônia, a plataforma de troca de moeda virtual, em um esforço internacional coordenado com a Alemanha para combater o cibercrime.

“A ameaça global de cibercrime e 'ransomware' originários da Rússia, e a capacidade dos líderes criminosos de operar lá impunemente, é motivo de profunda preocupação para os Estados Unidos”, disse a secretária do Departamento do Tesouro, Janet Yellen.

Assim, ele ressaltou que essas ações “enviam uma mensagem aos criminosos de que eles não podem se esconder na dark web ou em seus fóruns, e não podem se esconder na Rússia ou em qualquer outro lugar do mundo”.

Essa ação dos Estados Unidos, como disse o secretário de Estado Antony Blinken em seu perfil oficial no Twitter, foi coordenada em conjunto com a Polícia Criminal Alemã.

“O Tesouro está empenhado em tomar medidas contra atores que, como a Hydra e a Garantex, ignoram deliberadamente as obrigações contra a lavagem de dinheiro e o financiamento do terrorismo”, disse o Departamento do Tesouro em comunicado.

El secretario de Estado de EEUU, Antony Blinken

Por outro lado, a Casa Branca anunciou na terça-feira que dará mais US $100 milhões em ajuda militar à Ucrânia, elevando a assistência dos EUA ao país europeu para mais de US $1,7 bilhão desde o início da invasão russa.

O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, indicou em nota que autorizou hoje, por ordem do presidente Joe Biden, uma nova retirada dos artefatos do DOD “para atender à necessidade urgente da Ucrânia de sistemas antiarmas adicionais”.

O porta-voz do Pentágono, John Kirby, especificou que se trata de mísseis anti-armas Javelin, que os EUA vêm fornecendo à Ucrânia e com os quais garantiu que o país vem se defendendo “de forma muito eficaz”.

Blinken, que lembrou as “atrocidades cometidas pelas forças russas em Bucha”, ressaltou que Washington e seus aliados continuarão a apoiar fortemente a Ucrânia na defesa “corajosa” de sua “soberania e integridade territorial”.

Nesse sentido, ele argumentou que mais de 30 países, além dos EUA, enviam ajuda militar à Ucrânia desde o início da invasão ordenada pelo presidente russo, Vladimir Putin, em 24 de fevereiro.

“Juntos, estamos enviando assistência de segurança todos os dias e estamos acelerando o envio de ainda mais armas e equipamentos de defesa que a Ucrânia usa para se defender”, acrescentou.

Além de “fortalecer a posição da Ucrânia no campo de batalha e na mesa de negociações”, seus aliados estão coletando dados para “documentar abusos relatados” e trazê-los aos órgãos apropriados para expurgar a prestação de contas, disse ele.

(Com informações da Europa Press)

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