Manifestações contra o governo de Pedro Castillo resultaram em saques em diferentes partes do centro de Lima. É o caso da sede do Supremo Tribunal de Justiça, que sofreu o ataque de vândalos e o roubo de computadores, extintores, móveis, ventiladores e até medicamentos de um armário de remédios.
A princípio, sabia-se apenas que a fachada das instalações, localizada no cruzamento das avenidas Abancay com Nicolás de Piérola, havia sido destruída com pedras e gravetos. No entanto, minutos depois, membros da Polícia Nacional Peruana alertaram que um grupo de manifestantes havia entrado no estabelecimento.
De acordo com um relatório da RPP, os manifestantes, depois de destruírem o portão, atacaram os seguranças e invadiram a sede judicial. Como resultado, agentes do PNP usaram bombas de gás lacrimogêneo para dissipar os sujeitos, mas não conseguiram removê-los.
A presidente do Judiciário, Elvia Barrios, disse que os vândalos tentaram queimar os porões do Superior Tribunal de Justiça, onde há arquivos de diferentes tipos. “É um grupo que parece ser alvo”, disse ele à mídia.
IMAGENS DE DENTRO DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Graças aos vídeos postados nas redes sociais, ficou conhecido como era o interior da sede saqueada do Supremo Tribunal de Justiça. As imagens mostram como os escritórios do primeiro andar do antigo Ministério da Educação foram destruídos. “Todo o equipamento de informática levou embora”, diz a pessoa que gravou o clipe.
“As pessoas que entraram violentamente conseguiram invadir os escritórios no primeiro andar do Superior Tribunal de Justiça de Lima”, continua em outro vídeo, enquanto ao fundo há uma manifestação ocorrendo nas ruas.
Em um último clipe, é visto como a área tópica também foi destruída, com os móveis de cabeça para baixo e os armários de remédios destruídos. Eles até relatam que os medicamentos foram retirados do local.
“De acordo com as imagens registradas pelo pessoal do judiciário, os agressores levaram de tudo, desde medicamentos da área tópica até computadores”, explicou Ernesto Cabral, que especificou que “no primeiro andar do Edifício Alzamora Valdez (afetado pelo ataque) há o Escritório de Verbal Reclamações do ODECMA (Escritório Desconcentrado de Controle da Magistratura)”.
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