Sigrid Bazán: “Não sou aliado do governo, nunca defendi Pedro Castillo, mas a figura presidencial”

Por outro lado, o parlamentar do Juntos for Perú criticou a decisão de Pedro Castillo sobre o toque de recolher, mencionando que “ele tem sido aconselhado por seus piores inimigos”.

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A parlamentar do Juntos para o Perú, Sigrid Bazán, falou em entrevista à Epicentro TV sobre a intensa agitação gerada por esta terça-feira, 5 de abril, nas ruas do centro de Lima, pela marcha que começou na Plaza San Martín contra o presidente Pedro Castillo.

Bazán foi consultada sobre sua proximidade e a de sua bancada com o atual Governo do Perú Libre. Nesse sentido, ele garantiu que seu grupo parlamentar não é um “aliado do governo”, mas que os legisladores dentro dele continuam críticos da administração perulibrista.

“Nunca disse que meu partido não era aliado do governo, não tenho filiação formal, minha bancada tem um membro que faz parte do gabinete. Não me considero aliada do governo”, disse ela.

Além disso, em outro momento, a anfitriã espacial, Anuska Buenaluque, questionou suas palavras, ao garantir que a ex-líder do partido, Verónika Mendoza , manteve e fez governo com o presidente Pedro Castillo”.

“Essa é a verdade. Ela tem estado em silêncio assistindo da barreira, ela colocou ministros, ela participou de supostas resoluções de crise e tem permanecido em silêncio, mas ela continuou a operar”, disse o jornalista.

Na mesma linha, Bazán afirmou que “ele nunca defendeu Pedro Castillo, mas a figura presidencial l”. “É muito simplista dizer que Verónika (Mendoza) e Vladimir Cerrón são a mesma coisa e querem assumir o Estado”, disse.

Em outro momento, em entrevista à RPP Noticias, ele criticou o presidente Pedro Castillo para decretar um toque de recolher na região metropolitana de Lima e Callao, já que em sua opinião ele não tinha nenhum tipo de avaliação prévia e considerou que o presidente foi aconselhado por seus inimigos.

“O que o presidente Castillo fez foi porque ele foi aconselhado por seus próprios inimigos. Não sei quem poderia ter recomendado tal medida ao presidente, que também vai ao Congresso e a levanta, seriedade zero nessa questão”, disse na entrevista.

O parlamentar do Juntos para o Perú disse que todos aqueles que votaram em Pedro Castillo devem se decepcionar, mas ainda devemos exigir mudanças do presidente para melhorar o curso de seu governo.

Por outro lado, a parlamentar Sigrid Bazán anunciou que na próxima quinta-feira, os sindicatos de Sutep, CGTP e os da Construção Civil sairão às ruas para expressar suas demandas. A esse respeito, ele anunciou que participaria dessas mobilizações.

“A segunda reforma agrária está no terreno. O Executivo não fez nada especialmente na agricultura familiar e temos pessoas que estão morrendo de fome”, disse.

EM DESACORDO COM A RENÚNCIA DO PRESIDENTE

Bazán considerou que a solução para a crise não é uma renúncia do presidente, observando que o ideal é uma emenda do presidente e recomendou que ele recompusesse seu gabinete mais uma vez para melhorar as coisas; no entanto, ele criticou o chefe da estado por deixar a reunião com o Conselho de Porta-vozes do Congresso dizendo que assinaria decretos.

Não acho que a saída unilateral do presidente para assumir o vice-presidente e, por sua vez, o chefe do Congresso seja uma solução. Eu não acho que alguém que promove isso, altruísta e abnegadamente acredita na sucessão democrática. É um caminho e uma possibilidade, não quero levantá-lo agora”, enfatizou o parlamentar.

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