Os Estados Unidos alertaram Pyongyang que haverá “consequências” para seus lançamentos de mísseis

O governo Biden referiu-se aos 13 lançamentos feitos pela Coreia do Norte até agora este ano, embora estivesse disposto a trabalhar pelo diálogo

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Foto publicada por la Agencia Central de Noticias de Corea del Norte (KCNA) muestra a la Academia de Ciencias de la Defensa de la República Popular Democrática de Corea probando un nuevo tipo de misil balístico submarino lanzado en un lugar no revelado el 19 de octubre de 2021. EFE/EPA/KCNA
Foto publicada por la Agencia Central de Noticias de Corea del Norte (KCNA) muestra a la Academia de Ciencias de la Defensa de la República Popular Democrática de Corea probando un nuevo tipo de misil balístico submarino lanzado en un lugar no revelado el 19 de octubre de 2021. EFE/EPA/KCNA

Os Estados Unidos alertaram a Coréia do Norte na quarta-feira que seu programa de lançamento de mísseis terá “consequências”, embora ao mesmo tempo tenha estendido a mão a Pyongyang para “dialogar” e expressou sua vontade de ouvir suas “preocupações”.

De acordo com o governo de Joe Biden, Pyongyang realizou 13 lançamentos até agora este ano, três dos quais eram ICBMs, com um longo alcance de mais de 5.500 quilômetros.

Um alto funcionário da administração explicou em uma ligação com jornalistas que suspeita que a Coreia do Norte esteja organizando “novas provocações” para este mês e afirmou que Washington está “se preparando” para isso em coordenação com seus parceiros em Seul e Tóquio.

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“Todas as nossas ações visam deixar claro para a Coreia do Norte que sua escalada tem consequências e que a comunidade internacional nunca aceitará seu programa de desenvolvimento de armas como normal”, disse.

A mesma fonte lembrou que o Departamento do Tesouro dos EUA já impôs sanções para impedir que a Coreia do Norte acesse tecnologia que lhe permitiria desenvolver seu programa de mísseis.

O responsável disse a Pyongyang que “a única opção viável é o diálogo”, que Washington não tem uma atitude “hostil” em relação à Coreia do Norte e que a administração de Joe Biden está disposta a “ouvir as preocupações de Pyongyang”.

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“Continuamos comprometidos com o caminho do diálogo e esperamos que os norte-coreanos aceitem nosso convite para se engajar em um diálogo sério e ininterrupto para avançar metas compartilhadas, incluindo a desnuclearização da península coreana”, disse.

Por seu lado, o Enviado Especial dos EUA para a Coreia do Norte, Sung Kim, e seu homólogo sul-coreano, Noh Kyu-duk, discutiram o mais recente teste ICBM de Pyongyang e os esforços de Washington para continuar a buscar um diálogo sério e sustentado com a Coreia do Norte.

Sung Kim sublinhou “o forte compromisso da América com a segurança da República da Coreia, ao mesmo tempo que reafirma que os Estados Unidos continuam a procurar um diálogo sério e sustentado com a Coreia do Norte”, explicou o porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Ned Price, em comunicado.

A este respeito, Kim salientou a importância de uma “estreita coordenação bilateral com a República da Coreia e outros aliados e parceiros” para avançar o objetivo comum da completa “desnuclearização da Península Coreana”.

“Ambos condenaram o lançamento de ICBMs pela República Popular Democrática da Coreia em 24 de março, que foi apenas o mais recente de uma série de lançamentos cada vez mais assustadores da Coréia do Norte este ano. Eles também reafirmaram a importância de uma resposta forte e unificada a essas ações escalatórias”, disse o comunicado.

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Os Estados Unidos tentaram em 25 de março no Conselho de Segurança da ONU apertar as sanções contra a Coreia do Norte, mas a Rússia e a China se opuseram e insistiram em reduzir as punições para estimular as negociações com Pyongyang.

Nesse sentido, o funcionário dos EUA pediu a Moscou e Pequim que trabalhem com os Estados Unidos para “enviar uma mensagem clara” de que os lançamentos da Coréia do Norte são “inaceitáveis”.

Ele ressaltou especialmente que a China, aliada de Pyongyang, compartilha “interesse em manter a estabilidade na península coreana”.

Com informações da EFE

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