A marcha contra o presidente Pedro Castillo na terça-feira, 5 de abril, no centro de Lima tornou-se violento durante a noite. Alguns manifestantes atacaram instituições públicas como o Superior Tribunal de Justiça em frente ao Parque Universitário. Além disso, eles entraram em uma loja da loja Tambo+ no musaranho Camaná para roubar licores e outros produtos. Como resultado dos tumultos, a polícia prendeu sete pessoas que estão na delegacia de Alfonso Ugarte, em Cercado de Lima.
Membros desta delegação policial disseram à imprensa que, de todos os presos, cinco serão denunciados por tumultos e roubos agravados e os outros dois (incluindo um menor) pelo crime de tumultos.
ELES APROVEITAM ATÉ UM FRIGOBAR.
A Polícia Nacional informou que essas pessoas foram apreendidas extintores de incêndio, frigobar e teclados do judiciário. Além disso, também foram encontradas garrafas de bebidas alcoólicas roubadas da loja Tambo+, que também foram saqueadas.
O ministro do Interior, Alfonso Chávarry, chegou à delegacia de Alfonso Ugarte e disse que a imobilização social ou toque de recolher decretado para terça-feira pelo Governo foi dado porque havia relatórios de inteligência alertando para atos de vandalismo e atos fora da lei.
Além disso, ele informou que também iria às delegacias de Cotabambas, San Andrés e Monserrat para ver se havia outros detidos, já que havia 15 no total.
25 POLICIAIS FERIDOS
Enquanto isso, cerca de 25 funcionários da Unidade de Serviços Especiais (USE) da Polícia Nacional Peruana (PNP) foram feridos por ataques com pedras, paus e garrafas por um grupo de pessoas durante as manifestações que ocorreram nas proximidades da Avenida Abancay.
A polícia foi levada para o Hospital Central da PNP Luis N. Sáenz, em Jesús María, onde foram diagnosticados com pequenas contusões, resultantes de objetos contundentes lançados por sujeitos que haviam se infiltrado na marcha para cometer vandalismo.
O chefe do Interior foi ao hospital da polícia para visitar os policiais afetados, a quem parabenizou por seu trabalho na manutenção da ordem pública. Além disso, condenou os atos de violência ocorridos durante as mobilizações.
Chávarry Estrada disse que a Polícia Nacional realizará as investigações correspondentes para identificar os autores da violência, prendê-los e denunciá-los ao Ministério Público.
ATAQUE A JORNALISTAS
Por outro lado, a Associação de Jornalistas do Perú expressou sua rejeição aos ataques que alguns repórteres da mídia sofreram durante os protestos realizados em Lima.
“A Associação de Jornalistas do Perú reitera sua condenação contra os vândalos que se infiltraram nas manifestações desta terça-feira”, disse o sindicato.
“Os desajustados, alheios ao protesto popular, atacaram e roubaram nossos colegas. A rejeição mais forte da nossa instituição”, acrescentou o comunicado divulgado nas redes sociais.
PROTES FERIDOS
De acordo com o Ministério da Saúde, o saldo deixado pelas manifestações na capital foram cinco civis que sofreram traumas superficiais, além dos policiais feridos mencionados acima.
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