Marcha contra Pedro Castillo: saques e destruição foram registrados no centro histórico de Lima

Vídeos postados nas redes sociais mostraram o vandalismo de alguns dos manifestantes.

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A rejeição das medidas adotadas pelo governo Pedro Castillo mobilizou vários cidadãos para o centro histórico de cal. O que seria uma manifestação pacífica logo se tornou violento pelas ações de vários cidadãos. No entanto, os ataques contra a Polícia Nacional Peruana (PNP) não seriam o único crime registrado. Durante a noite, saques foram realizados em lojas e sedes de entidades públicas, bem como destruição e tentativa de incêndio criminoso alegremente controlado pelas autoridades.

Como costuma acontecer nas marchas que acontecem no centro de Lima, os manifestantes tentam chegar ao local do Congresso até a Avenida Abancay. Desta vez, como no passado, eles se depararam com um cerco policial que os forçou a recuar. Foi nessa época que alguns manifestantes começaram o vandalismo, começando com a sede do Ministério Público localizada no conhecido avenida. Câmeras de televisão mostravam imagens de janelas de portas quebradas e até mesmo um banco passando por uma das entradas.

Um dos momentos mais alarmantes ocorreu na sede do Superior Tribunal de Justiça, em Lima. Alguns manifestantes entraram pelos fundos da sede, conseguindo roubar móveis, computadores e até extintores de incêndio que usaram na tentativa de repelir a polícia. Vários vídeos divulgados pelas redes sociais mostram o estado em que vários escritórios ficaram. Por seu lado, a presidente da magistratura, Elvia Barrios, disse que foi feita uma tentativa de queimar os porões do Tribunal e observou que “é um grupo que parece ser dirigido”.

A sede do Júri Eleitoral Nacional, localizada a poucos passos da Praça San Martín, também foi atacada por um grupo de manifestantes. As equipes de imprensa vizinhas informaram que pedras foram lançadas na sede desta instituição. Além disso, a estação metropolitana próxima a essa entidade também foi destruída. O paradeiro dos ônibus estava coberto com vidros quebrados.

SAQUES EM LIMA

O deputado Jorge Montoya apoiou a medida anunciada por Pedro Castillo de declarar imobilidade social durante 5 de abril devido a suspeitas de possíveis saques em várias áreas da capital. Embora isso não tenha acontecido durante as primeiras horas do dia e da tarde, no final da manifestação antigovernamental, um grupo de vândalos entrou em um estabelecimento conhecido no centro de Lima.

A loja Tambo localizada perto do cruzamento das avenidas Camana e Emancipación foi saqueada. As imagens divulgadas revelam como alguns criminosos causam danos ao entrar no estabelecimento. Segundos depois, uma multidão de vândalos se junta e entra para sair logo carregando produtos que são comumente vendidos nesse tipo de loja. Não havia presença policial neste centro da cidade, então os perpetradores tiveram tempo de lutar contra a porta do estabelecimento.

No entanto, não seria o único estabelecimento dessa marca que teria sido afetado. Uma publicação do jornalista Rodrigo Cruz mostra outra loja em Tambo que havia sido vandalizada. No vídeo compartilhado, é possível ver um grupo de policiais localizados nas proximidades das instalações para que os transeuntes não entrem. Nesse caso, seria o Tambo localizado na Avenida Nicolás de Piérola, a poucos quarteirões da Praça San Martín. Até o momento, o número de detidos após os atos descritos não é conhecido.

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