'Los Yuca', uma rede de falsificação de dólares e pesos colombianos caiu em Bogotá

Durante o processo, 143.682.000 pesos colombianos e 57.621 dólares falsificados foram apreendidos. Além disso, 11 membros da quadrilha foram capturados, que também enganaram pessoas inocentes, vendendo-lhes os ingressos a preços baixos e se passando por funcionários do INPEC.

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A Procuradoria-Geral da República informou na manhã desta quarta-feira, 6 de abril, que desmantelou uma perigosa rede dedicada à falsificação de dólares e pesos colombianos, operando em Bogotá. Após uma árdua investigação, as autoridades conseguiram capturar 11 dos membros dessa quadrilha criminosa que colocaram seus negócios em várias casas de família na capital para passar despercebidos.

A banda se autodenominou 'Los Yuca', e por um tempo foi alvo de um trabalho conjunto entre a Procuradoria-Geral da República e a Polícia Nacional, que apontou que essa banda era considerada uma das maiores redes de falsificação de dólares e pesos colombianos.

De acordo com o órgão de investigação e o promotor, eles coletaram todo o material probatório necessário para demonstrar as “múltiplas formas de venda e fraude em moeda nacional e estrangeira às quais a organização teria recorrido, incluindo a falsificação de identidade de autoridades e a suposta descoberta de um enseada com dólares”.

Em várias casas de família localizadas nas cidades de Los Mártires, Rafael Uribe, Suba, Usme e Tunjuelito, os membros desta banda, de acordo com o Ministério Público, fizeram notas de diferentes denominações e enviadas para diferentes cidades, onde os 'ingressos' eram vendidos a um preço mais baixo aos comerciantes, transportadores e outros setores econômicos. “Há também evidências de que 'Los Yuca', supostamente, transportou dólares falsificados para a área de fronteira com o Equador e os entregou a contatos responsáveis por introduzi-los e divulgá-los no sistema financeiro daquele país”, diz o comunicado do órgão de investigação.

Mas isso não é tudo, o Ministério Público também informou que 'Los Yuca' recorreu a diferentes formas de fraude. Por exemplo, eles souberam que o líder da quadrilha estava se passando por membro das forças de segurança ou do INPEC, após o que ele chamou muitas pessoas de diferentes regiões do país e lhes ofereceu ingressos a um preço muito baixo, observando que eles haviam sido encontrados em uma enseada pelas autoridades.

Nesses casos, o Ministério Público detalhou que as vítimas que acreditavam nessas ofertas deram suas economias e, em troca, receberam notas falsas.

Precisamente, uma das capturas mais importantes nesta operação foi a de Franking Peña Garzón, vulgo El Capi, que foi designado como líder da organização criminosa. “Responsável pela gestão de dois edifícios onde a moeda nacional e estrangeira foi falsificada através do uso de estênceis, tintas, tecidos, impressão e outros elementos”, acrescentou a entidade no comunicado oficial.

Além disso, a parceira romântica desse homem, Angie Carolina Carvajal Castro, também foi capturada porque ela supostamente “fez as pazes” e melhorou a aparência das notas. Dessa forma, eles também vincularam Helberth Yesid Sánchez Sotelo ao processo de vinculação e posterior acusação de acusações, que foi notificado na prisão e identificado pelas autoridades como outro dos supostos articuladores da estrutura.

Por outro lado, eles relataram que “no processo foram apreendidos 143'682.000 pesos colombianos e 57.621 dólares falsos. Além disso, foram encontrados vestimentas militares, selos, máquinas e outros itens do INPEC e militares.”

No meio do processo, um promotor da Direção Especializada Contra Organizações Criminosas acusou 'Los Yuca' dos crimes de: falsificação de moeda nacional ou estrangeira, tráfico de moeda falsa e um concerto para cometer crimes. Por sua vez, um juiz de controle de garantia afirmou que os réus devem estar sob medidas de garantia de liberdade enquanto o processo contra eles avança e seus futuros processos judiciais são determinados.

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