Grécia, Luxemburgo e Noruega anunciaram a expulsão de diplomatas russos em rejeição à invasão da Ucrânia

Os três países se juntam à longa lista de governos que decidiram fazer o mesmo após a morte de civis pelas tropas do Kremlin em Bucha.

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FILE PHOTO: Greek Prime Minister Kyriakos Mitsotakis speaks during a joint news conference with Netherlands' Prime Minister Mark Rutte at the Maximos Mansion, in Athens, Greece, November 9, 2021. REUTERS/Louiza Vradi/File Photo
FILE PHOTO: Greek Prime Minister Kyriakos Mitsotakis speaks during a joint news conference with Netherlands' Prime Minister Mark Rutte at the Maximos Mansion, in Athens, Greece, November 9, 2021. REUTERS/Louiza Vradi/File Photo

Grécia, Noruega e Luxemburgo anunciaram na quarta-feira a expulsão de diplomatas russos, somando-se assim à lista de países que tomaram essa decisão devido à invasão na Ucrânia.

O Ministério das Relações Exteriores grego anunciou em um comunicado que a dúzia de funcionários declararam persona non grata pertencer à embaixada russa e aos consulados na Grécia.

A decisão foi tomada “de acordo com as disposições da Convenção de Viena sobre Assuntos Diplomáticos de 1961 e da Convenção de Viena sobre Assuntos Consulares de 1963”, acrescentou o ministério.

Por sua vez, a Noruega anunciou a expulsão de três diplomatas e Luxemburgo de um.

Nas últimas semanas, vários países já começaram a expulsar membros das legações russas, mas depois de imagens do massacre atribuído às tropas russas na cidade de Bucha, norte de Kiev, as nações que decidiram dar esse passo se multiplicaram.

FOTO DE ARCHIVO: Un niño camina junto a tumbas con cuerpos de civiles, que según los residentes locales fueron asesinados por soldados rusos, mientras continúa el ataque de Rusia a Ucrania, en Bucha, en la región de Kiev, Ucrania, 4 de abril de 2022. La inscripción en la cruz del centro dice: "Desconocido". REUTERS/Vladyslav Musiienko

A União Europeia, Itália, Espanha, Eslovênia, Letônia e Estônia expulsaram um grande número de diplomatas russos na terça-feira em meio à crescente indignação com o conflito na Ucrânia, elevando o número devolvido à Rússia por aliados da UE para quase 200 em 48 horas.

Após as expulsões na segunda-feira pela Alemanha e França, Suécia, Dinamarca e Estônia também fizeram o mesmo na terça-feira, enquanto a própria União Europeia declarou um grupo de funcionários russos que trabalham com instituições da UE “personas non gratas”.

A decisão da UE foi tomada pelo Alto Representante da UE para a Política Externa e de Segurança, Josep Borrell, que a tinha avançado esta tarde, embora sem especificar o número de afetados, numa aparição conjunta com a presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, para anunciar um quinto pacote de sanções contra a Rússia para o desenvolvimento da guerra na Ucrânia.

(Com informações da EFE e da AFP)

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