Brunella Horna conta o que viveu no protesto contra Pedro Castillo: “Havia pessoas com pedras”

A motorista loira aproveitou as câmeras para dar seu testemunho do que aconteceu na Plaza San Martín, já que foi a única das três apresentadoras que saíram às ruas para marchar.

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América Hoy não foi transmitido em 5 de abril devido ao toque de recolher declarado pelo O presidente Pedro Castillo, que mais tarde foi suspenso devido às manifestações que continuaram ocorrendo na capital. No entanto, nesta quarta-feira, 6, às 9h30, a revista América TV foi ao ar normalmente para dar informações sobre protestos ocorridos contra o Governo no Centro Histórico de Lima.

A apresentadora Brunella Horna aproveitou as câmeras para dar seu testemunho do ocorrido, já que foi a única das três apresentadoras a marchar até a Praça San Martín para pedir a renúncia do presidente. Segundo ele, a manifestação começou pacificamente; no entanto, isso mudou quando um segundo grupo passou a fomentar a desordem.

“Ontem eu estava na marcha. Tudo começou pacificamente, queríamos dizer o que realmente sentimos, nossos direitos. Mas tudo mudou, tornou-se agressivo, houve muita violência, vandalismo, pedras, bombas de gás lacrimogêneo. Os eventos que continuam acontecendo até hoje foram lamentáveis, comentou no início do programa.

Brunella Horna en la marcha contra Castillo. (Foto: Instagram)

Depois de ver os danos causados à frente do Superior Tribunal de Justiça de Lima, a motorista loira afirmou que os protestantes que iniciaram a marcha não foram aqueles que causaram desordem no centro de Lima, muito menos aqueles que saquearam lojas e entidades públicas; mas infiltrados que chegaram com o propósito de causar perturbação.

“Tudo estava indo bem, pacificamente até as 6 da tarde. Lá todos começaram a dizer para sair porque muitas pessoas vinham com pedras. Lá, às 19h, começou o ataque ao judiciário, disse Brunella.

Havia muitas pessoas com pedras. E as pessoas que chegaram para marchar pacificamente tiveram que fugir, acrescentou o atual casal de Richard Acuña. Suas declarações provocaram a indignação de seus companheiros de equipe Janet Barboza e Ethel Pozo, que lamentou que a situação tenha saído do controle.

RICHARD ACUÑA CONTRA O GOVERNO

O parceiro de Brunella Horna relatou, por meio de sua conta no Instagram, que eles “expressam total rejeição ao mandato de Castillo como presidente. Ele já mostrou que não tem capacidade para governar.” Além disso, instou o Banco da Aliança para o Progresso (APP), partido ao qual pertence, a exigir a renúncia do presidente.

Seus sentimentos foram apoiados pela jovem motorista, que não parou de reabastecer as mensagens de Acuña em suas plataformas. “Castillo terminou de abrir escolas e brincar de professor? Os transportadores já podem se concentrar, que alguém liga a TV, que o país e a economia estão desmoronando. Pedro Castillo, pare de se vitimizar e comece a trabalhar de verdade”, foi o post publicado pela Horna.

Brunella Horna compartió el sentir de su pareja. (Foto: Twitter)

MAIS DE 20 POLICIAIS FERIDOS

De acordo com informações fornecidas pelo Ministério da Saúde, o resultado das manifestações registradas na capital foi de 11 feridos no total. Cinco deles eram civis e seis membros da Polícia Nacional Peruana. No entanto, o Ministério do Interior informou que cerca de 25 funcionários da Unidade de Serviços Especiais (USE) do PNP foram feridos pela violência ocorrida perto da Avenida Abancay.

“Os oficiais foram rapidamente transferidos para o Hospital Central do PNP Luis N. Saenz localizado em Jesús María. Os médicos relataram pequenos hematomas causados por objetos contundentes, como pedras, paus e garrafas”, disse o ministro Alfonso Chávarry.

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