Uma das ruas que cercam o Parque Principal, no município de La Estrella, ao sul do Vale do Aburrá, será o espaço para um novo centro cultural. Em que foi originalmente construída uma prisão que mais tarde se tornou a sede do primeiro telégrafo no município, então o escritório do Conselho Municipal, mais tarde cartório e gabinete do prefeito, o Museu-Teatro La Estrella logo mentirá. Hoje, o espaço é declarado Patrimônio Cultural e Patrimônio Cultural Imaterial Municipal, está passando por uma reforma completa e aguarda seu novo ressurgimento.
De acordo com o subsecretário de cultura do município, Juan Pablo Borja, há duas razões para a restauração da propriedade: 1.) A intenção de proporcionar aos cidadãos um espaço para reuniões e reuniões, com o objetivo de recuperar os laços comunitários e o tecido social que foram tão afetados pela pandemia. Fortalecer a identidade municipal entre seus habitantes. “Quando alguém perde a memória, perde comportamentos, pensamentos, atividades, emoções que compõem sua identidade e é mais difícil para ele articular uma. O mesmo acontece com os territórios”, diz o subsecretário.
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O Museu-Teatro La Estrella, que promete ser um dos maiores espaços culturais da região, incluirá dois macro-espaços destinados ao resgate do legado arqueológico do município e à promoção de atividades criativas. “O município tem uma grande fortaleza arqueológica, houve descobertas de elementos que contam a longa história ancestral antes de sua fundação”, explica Borja. No primeiro, o museu funcionará e no segundo haverá salas para exposições artísticas, além de espaços para workshops e palestras. O hospital que funcionou bem ao lado da casa se tornará um teatro com capacidade para cerca de 500 pessoas e terá as várias adaptações técnicas para acomodar vários formatos, como dança, teatro, música e literatura. “A ideia é oferecer uma oferta cultural permanente para toda a comunidade.” Também haverá uma praça onde um café funcionará, bem no meio de ambos os espaços.
O subsecretário explica que o projeto tem quatro fases. No primeiro, apoiado pela Fundación Ferrocarril de Antioquia, será realizado um estudo de diagnóstico que permitirá a geração de uma proposta técnica que definirá a maneira específica pela qual a intervenção do edifício deve prosseguir. “Por ser uma propriedade de interesse cultural, não pode ter um processo de intervenção como qualquer outra propriedade”, diz Borja. Em seguida, iniciará um processo de gestão de recursos no qual Juan Sebastián Abada, prefeito do município, e Juan David Palacio, diretor da Área Metropolitana do Vale de Aburrá, estabelecerão alianças para levantar os quase 20 bilhões de pesos que a obra custará.
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Uma vez definidos todos os recursos, o processo de construção começa, começando com a demolição do hospital. Espera-se que até meados de 2023 o trabalho seja entregue na íntegra e, assim, inicie a última fase do projeto, que é lançar toda a oferta cultural, acadêmica e social. Este trabalho é um exemplo de como a Área Metropolitana do Vale do Aburrá está comprometida com o avanço do setor e a promoção da cultura nele. O investimento não será apenas no espaço, mas em todo o município e na região. O que se quer é colocá-lo no radar dos turistas e apropriar-se de seus habitantes de seus espaços.
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