Rosendo Serna, ministro da Educação, disse que amanhã, 6 de abril, os alunos voltarão às aulas presenciais em Lima e Callao escolas. Essa medida foi acordada depois que escolas particulares e estaduais tiveram que suspender sua atenção devido à paralisação das operadoras e ao toque de recolher.
“Há aulas amanhã. O que quero salientar é que crianças e jovens faltaram ao horário de aula e, tendo faltado dois dias de aula, o retorno também será presencial e a recuperação do dia também será presencial. O que você quer dizer? Se dois dias foram perdidos, temos que encontrar espaço para recuperar os dois dias porque no ano temos que ter 36 semanas “, disse à TV Perú, o funcionário de fora do Palácio de Gobierno.
Quando questionado sobre se o toque de recolher seria estendido em Lima e Callao, o chefe do Minedu, garantiu que “O decreto é até 23:59 horas. Estamos vendo que a situação está calma, por exemplo, no caso de Huánuco, ontem à noite, a greve já foi levantada e hoje está calma, não houve paralisia lá”.
“É preciso reconhecer que essa decisão que tomamos, que é um pouco forte, é garantir a vida antes de quaisquer contratempos que possamos ter, é garantir o direito à vida. Você faz determinações de acordo com as informações que possui. A situação é que amanhã eles têm que voltar às aulas, e no que me diz respeito, garantindo a participação presencial”, acrescentou.
Como é lembrado, a Direção Regional de Educação das Províncias de Lima anunciou que as aulas presenciais foram suspensas nas escolas estaduais e privadas na segunda-feira, 4 de abril e terça-feira, 5 de abril. A mesma medida foi tomada na região de Callao.
Em comunicado, a entidade indicou que a medida está sendo tomada para “salvaguardar a segurança e a saúde abrangentes” de alunos e professores. Ele ressaltou que as aulas podem ser dadas virtualmente.
A MELHOR DECISÃO FOI TOMADA, DIZ SERNA NO TOQUE DE RECOLHER
O ministro da Educação, Rosendo Serna, não hesitou em justificar a ação tomada pelo governo Pedro Castillo depois de declarar um toque de recolher em Lima e Callao. O chefe do Minedu garantiu que a equipe especializada de inteligência informou que haveria abusos e atos violentos na capital e no primeiro porto.
“A razão é que houve relatórios de inteligência sobre todo um plano para gerar excessos e que isso contrastava com as informações que eles tinham de seus próprios líderes, ligados ao movimento popular, no sentido de que isso estava sendo organizado e porque aponta para um setor de, digamos, de personagens que querem gerar instabilidade, e é por isso que em uma reunião de emergência é que os ministros nos convocaram e essa decisão de imobilidade foi tomada”, disse em Exitosa.
Quando perguntado se ele poderia dar informações sobre quem estaria por trás da organização desses saques que alarmaram a população em geral, ele acrescentou que tais informações não podem ser reveladas.
“Não consegui identificá-los, mas presume-se que esses personagens estejam ligados a gerar caos e não ter uma certa orientação política e partidária, e eles só têm certos interesses. Não vou me arriscar a apontar com meu próprio nome, mas a população sabe como os problemas foram tratados desde 28 de julho de 2021. Aqueles que se interessaram permanentemente em dificultar e gerar a situação de instabilidade”, disse.
“A questão de promover situações que permitam a ingovernabilidade. A questão é que devemos entender que em um processo eleitoral há vencedores e perdedores e dentro desse quadro há uma necessidade de colaboração com o governo que entra. O professor Pedro Castillo mostrou uma situação diferente diante da mídia [...] Tinha que ser tomada uma decisão que nos permitisse garantir, e proteger a vida dos cidadãos”, acrescentou.
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É assim que as panelas soaram em Lima, em protesto às medidas impostas pelo governo Pedro Castillo.