As autoridades canadenses decidiram impor novas sanções contra nove cidadãos russos e outros nove bielorrussos por “violar” a soberania, integridade territorial e independência da Ucrânia, disse a ministra dos Negócios Estrangeiros, Melanie Joly.
“O que o mundo testemunhou neste fim de semana em Bucha é abominável. O Canadá não ficará de braços cruzados enquanto a morte sem sentido de civis inocentes pelas forças russas na Ucrânia continua”, defendeu Camberra em comunicado.
Dessa forma, Joly destacou que “esses colaboradores próximos” são “cúmplices” nos eventos “terríveis” que “se desenrolam diante de nossos olhos”. “Não deixaremos de pressionar o regime russo até que suas tropas tenham deixado solo ucraniano”, acrescentou.
De acordo com o comunicado do governo canadense, o país sancionou mais de 700 indivíduos e entidades desde o início da invasão do país. As últimas sanções do Canadá imporão congelamentos e proibições de ativos aos indivíduos dessa lista.
Além disso, o governo australiano anunciou na terça-feira que a exportação de bens de luxo para a Rússia será proibida como parte da extensão das sanções destinadas a Moscou por sua invasão da Ucrânia.
A ministra das Relações Exteriores australiana, Marise Payne, destacou em comunicado que se trata de sanções - incluindo vinho e peças para veículos de luxo - visando o presidente russo, Vladimir Putin, e “seus ricos facilitadores”, acrescentando que elas não são voltadas para “consumidores russos comuns”.
“Esta proibição segue nossas sanções financeiras direcionadas contra o presidente Putin, membros de seu governo, oligarcas russos, propagandistas e agentes de desinformação, bem como comandantes seniores militares russos”, disse.
Finalmente, determinou que o governo australiano “reitera seu apoio inabalável à soberania e integridade territorial da Ucrânia, bem como ao povo ucraniano”.
(Com informações da Europa Press)
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