No último fim de semana, vários funcionários decidiram fazer uma turnê para promover a Revogação do Mandato. Mario Delgado, Adán Augusto Lopez e Luis Rodríguez Bucio viajaram juntos em um suposto avião pertencente à Guarda Nacional (GN).
A conjectura surgiu depois que uma imagem circulou nas redes sociais mostrando o Secretário do Interior, o líder nacional de Morena e o chefe da GN perto de um avião desta corporação de segurança, a fim de realizar sua turnê de trabalho para apoiar o presidente Andrés Manuel López Obrador (AMLO).
Neste contexto, houve várias reações da oposição. Entre eles estava a senadora do Partido da Ação Nacional (PAN), Kenia López Rabadán, que, durante sua contra-filha, afirmou que os três haviam violado a Constituição por essas ações.
Os principais artigos que eu estaria perdendo seriam os 35 e 134 artigos constitucionais, que falam de não contratar propaganda e não usar recursos públicos para outros fins que não os previamente estabelecidos, respectivamente.
Além disso, disse o panista, eles estariam violando o artigo 33 da Lei de Revogação de Mandato, que descreve as proibições para promover esse exercício democrático, como a proibição eleitoral, período em que o processo está sendo realizado atualmente.
No entanto, não seriam as únicas leis que violam, uma vez que, explicou, há também o Código Penal Federal e a Lei Geral de Crimes Eleitorais, segundo os quais, os três servidores públicos estão cometendo peculato eleitoral e supostamente fazendo uso ilegal de seus poderes desviando público recursos para promover, ilegalmente, o voto para consulta popular.
Ele também garantiu que, devido a esse apoio de funcionários, o México está em uma regressão democrática, na qual os servidores públicos se tornam “líderes de torcida do regime” em vez de resolver questões de importância no país.
“Estamos diante de uma regressão democrática, onde os servidores públicos são líderes de torcida do regime e não atendem ao que é realmente importante para os mexicanos. Mas a partir daqui enviamos uma mensagem aos servidores públicos do regime, a tentativa deles de destruir o INE não vai acontecer”, frisou a partir da sua conta no Twitter.
Ele destacou que no México, desde a chegada de López Obrador como presidente, foram registrados 113 mil assassinatos, o que representa uma média de 3.000 mortes violentas por mês no país.
Finalmente, López Rabadán questionou a Reforma da Eletricidade proposta pelo Tabasco, afirmando que ela busca transformar a Comissão Federal de Eletricidade (CFE) em um monopólio governamental para controlar o setor de energia.
Ele acrescentou que essa estratégia não resolveria o problema existente no país, muito pelo contrário, já que, segundo ele, um revés, custos mais altos e aumento da poluição devido ao tipo de combustível usado para gerar eletricidade estão sendo apostados.
Outras figuras da oposição que também venceram Mario Delgado, Adán Augusto López e Luis Aldana foram, em primeira instância, Vicente Fox, que abertamente perguntado qual é o objetivo atual do exército porque para ele eles optaram entre “submissão ao ditador”, ou seja, obedecer ao presidente ou cumprir o que é mandatado pela Constituição Política dos Estados Unidos Mexicanos (CPEUM).
Por sua vez, Guadalupe Acosta Naranjo, membro do Comitê Promotor da Frente Cívica Nacional (FCN), denunciou os funcionários com a fotografia que causou polêmica. “A hipocrisia é nojenta, mas a simbiose da política e dos militares é muito preocupante”, denunciou o político por meio de sua conta oficial no Twitter.
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