O ministro dos Negócios Estrangeiros italiano, Luigi di Maio, anunciou na terça-feira a partir de Berlim a expulsão de 30 diplomatas da embaixada russa como um risco “para a segurança nacional” e na sequência das decisões tomadas por outros países europeus.
Di Maio, que se encontra em Berlim para a conferência do Grupo de Apoio à Moldávia, anunciou que esta terça-feira o embaixador russo em Itália, Sergei Razov, foi convocado para o informar da expulsão destes 30 diplomatas considerados “persona non grata”, acrescentando que está a decorrer “no contexto da atual situação de consequente crise à agressão injustificada contra a Ucrânia pela Federação Russa”.
A Itália continua assim a decisão de expulsar diplomatas que já haviam tomado países como Dinamarca, Alemanha ou França nas últimas horas, embora ainda não tenha comunicado os prazos para que eles deixem o país.
Na segunda-feira, o Governo alemão declarou 40 diplomatas russos da embaixada de Berlim, também considerados espiões, “persona non grata”, a quem foram dados cinco dias para deixar o país.
A ministra das Relações Exteriores, Annalena Baerbock, ressaltou que os funcionários da embaixada russa são uma “ameaça para aqueles que buscam proteção entre nós”.
De acordo com a agência alemã DPA, a ministra do Interior, Nancy Faeser, disse que os diplomatas expulsos são aqueles “que atribuímos aos serviços de inteligência russos”.
“Não permitiremos que essa guerra criminosa de agressão seja realizada como uma guerra de informação também na Alemanha”, disse Faeser.
A França, por sua vez, relatou a expulsão de “numerosos” diplomatas daquele país, considerando sua atividade contrária aos “interesses de segurança” nacionais.
(Com informações da EFE)
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