Francia Márquez denunciou uma nova ameaça de morte, já são três em menos de um mês

A fórmula vice-presidencial do Pacto Histórico publicou em suas redes sociais um panfleto supostamente assinado pelas Águias Negras do Bloco Capital, no qual também mencionam outros candidatos.

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Desde a semana passada, Francia Márquez, candidata à vice-presidência do Pacto Histórico, vem denunciando ameaças de morte das autodenominadas Águias Negras e esta segunda-feira voltou a emitir um novo alerta sobre um panfleto intimidante contra ela, que publicou nas suas redes sociais.

“Esta é a terceira ameaça que recebi em menos de um mês, eles também ameaçaram nossa fórmula vice-presidencial de Gustavo Petro. Eles querem nos impor terror na Colômbia. Exigimos garantias para o nosso exercício político!” , escreveu no Twitter.

Junto com ela, os candidatos eleitos Alirio Uribe, Gloria Flórez, Ariel Ávila e Jahel Quiroga; os atuais congressistas María José Pizarro, Iván Cepeda, Gustavo Bolivar, Victoria Sandino, Carlos Antonio Lozada; e outras personalidades como Rodrigo Londoño (Timochenko), Hollman Morris, membros das Primeiras Linhas, também foram ameaçados. outros.

“Nós o alertamos e chegou a hora de a Colômbia como um todo perceber que a guerrilha chavista da droga está prestes a chegar ao poder à frente do pseudônimo el cacas e com quem dissemos que ele é um militante do ELN, a hijueputa negra de Francia Márquez”, diz o cartaz das Águias Negras da Capital Bloco, que ele compartilhou em suas redes sociais o líder ambiental.

Esse tipo de ação tem sido recorrente, pois Márquez vem denunciando a falta de garantias para poder se engajar na política e na campanha, por isso pediu proteção ao presidente Iván Duque para o exercício político e ao Ministério Público para investigar as ameaças.

“Nosso apelo é para que todos os setores que acreditam na segurança democrática se unam e impeçam o comunismo de retornar à Colômbia na nova Venezuela, pedimos a todos os bons colombianos que votem contra a expansão internacional patrocinada por Cuba e Venezuela. De nossa parte, lutaremos para evitar essa catástrofe para o país e anunciamos que este mês de abril não será a celebração do M-19, mas será a morte dos do M-19 e de todos aqueles que se dizem democratas, líderes sociais, defensores dos direitos humanos, mas que são apenas guerrilheiros agachados na legalidade, que será nosso alvo até que cumpramos nossa missão e os exterminemos como ratos que não se deixam ser”, afirmam as Águias Negras do Bloco da Capital no panfleto.

Recorde-se que, anteriormente, Márquez afirmou que já teve problemas com seu esquema de segurança em ocasiões anteriores. “Espero que a Procuradoria-Geral da República consiga investigar esses fatos. Espero que a impunidade não ganhe desta vez”, disse em trinado.

“A segurança de Francia Márquez está garantida. Tem um esquema de proteção robusto, para todo o país, pela UNP Colômbia. Ela e todos os candidatos à Presidência e à Vice-Presidência da República recebem proteção desse governo que defende a democracia”, disse Alfonso Campo Martínez, diretor da Unidade Nacional de Proteção (UNP), quando as duas primeiras ameaças foram divulgadas.

Ele acrescentou na época que “seguindo as instruções do presidente Iván Duque, trabalhamos com a MinInterior desde #PlanAgora || e #PlanDemocracia para estender todo o escopo institucional e sempre colocá-lo a serviço das garantias democráticas. É assim que lutamos contra os violentos.”

Vale ressaltar que Francia Márquez se estabeleceu nesta segunda-feira em Medellín, que sediará sua campanha para a Vice-Presidência a pedido de Gustavo Petro, em um território onde pesquisas mostram que a região historicamente conservadora apoiará Federico Gutiérrez, o candidato da Equipe para a Colômbia que é mostrado até agora como o rival mais forte da proposta do Pacto Histórico.

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